domingo, 31 de março de 2013

TRABALHANDO O DIA DA MENTIRA!

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ENTREVISTA DOCENTE: Prof.ª Izabela Filgueira




Nome: Izabela Filgueira de Medeiros
Formação: Licenciatura Plena em História
Locais de Trabalho: Escolas Particulares: GEO – Garcia e Brito, Colégio Ideal, Ciclo de Aprendizagem Positivo – CAP
Escolas Estaduais e Municipais do RN (em Mossoró e Tibau - Estágio e contrato temporário): E.E. Vingt Rosado, E.E. José de Freitas Nobre, E.E. Aída Ramalho, E.E. Rui Barbosa, E.M. Sagrado Coração de Maria.

1 - Pra iniciar, como você avalia o processo educacional brasileiro?
O processo educacional brasileiro vive num dilema, pois o nosso país não vê a educação como prioridade. O Governo quer cidadãos que não contestem, não tenham boa educação, pois cidadãos conscientes são sinônimo de revolução, de cobrança por melhorias. Dessa forma o professor não precisa ser bem remunerado, os alunos e colegas de trabalho não precisam respeitar, e os pais não veem a escola como aliada.
2 - Segundo Paulo Freire, não existe educação sem amor. Você concorda?
É preciso ter muito amor para trabalhar de forma quase filantrópica, passar por cima de todos os problemas e ainda conseguir enxergar o outro como sujeito que necessita de sua ajuda, mesmo ele achando que não precisa de você e que você é um chato.
3 - Quais os autores que você tem como referência para desenvolver suas atividades em sala de aula?
Paulo Freire, para mim, é o único autor que fala com autoridade sobre educação, pois ele vê a verdadeira essência da educação. Para ele a educação liberta.
4 – Como se deu inicio a sua carreira em educação?
Eu sempre gostei muito de ler, e minha família tinha uma escola. Eu tinha vontade de ser psicóloga, mas o curso de psicologia só tinha em Natal, e eu não estava preparada suficientemente para fazer um vestibular na UFRN, pois para fazer o vestibular precisava ter domínio em todas as áreas e o curso que queria era muito concorrido, e eu só me identifico com as humanas. Meu irmão me propôs fazer o vestibular na área de Licenciatura, para poder me preparar para ensinar na escola da família, e assim eu fiz.
Na verdade não ensinei por vocação, pois há muitas realidades nas escolas que não concordo, não tolero hipocrisia.
Desde 1999 que ensino, entre atuações e desistências, ensinei até 2012, onde desisti definitivamente de atuar na área de educação, por não acreditar no modelo educacional que aí está.

5 – Sabemos que a participação da família no processo educativo é algo complicado de se alcançar, porém sua concretização trás muito êxito ao desenvolvimento da aprendizagem do aluno. O que você desenvolve ou até, mesmo, sugere que seja feito para aproximar os pais à sala de aula de seus filhos?

Para chamar atenção dos pais, é preciso modificar primeiro a sociedade. Muitos pais veem a escola como um lugar para garantir a bolsa escola, outros um lugar para o filho ir para não ficar por aí, ou um lugar pra aprender a ler, escrever e contar. E há até alguns que acreditam que a escola vai modificar a vida de seu filho, esses não precisam ser atraídos, pois já são ativos na educação de seu filho.
Quanto a escola, precisa ter, primeiramente, credibilidade e exemplos para mostrar a comunidade, pois o exemplo convence. Sem essa realidade, não é possível fazer com que os pais acreditem, nem se aproximem da escola.

6 – Como você lida com a interdisciplinaridade na escola?
A interdisciplinaridade é um dos melhores caminhos para transformar o conhecimento em algo concreto. Mas é muito raro observar práticas interdisciplinares, pois os professores confundem interdisciplinaridade com projetos interdisciplinares. Não precisa de um projeto para agir de forma interdisciplinar, basta que haja diálogo entre as disciplinas e pôr em prática atitudes inovadoras que tenham um respaldo real.
A dificuldade é que, os professores reclamam da educação tradicional, mas não largam a prática de uma educação mecanicista e conteudista.

7 – Ser professor nem sempre corresponde as mesmas condições de trabalho, inclusive as diferenças entre as modalidades de ensino. Você acha que atuar no Ensino Fundamental e no Ensino Médio requer uma prática diferenciada de quem atua na educação infantil ou até mesmo nos anos iniciais do ensino fundamental?
Sem dúvida, o tratamento não pode ser o mesmo, são níveis diferentes que precisam ser tratados de forma diferente. Nem mesmo salas de aula de mesmo nível de ensino são iguais, cada sala de aula, ou até mesmo, cada aluno é um mundo.
8- O curso de pedagogia é conhecido pela criatividade que seus alunos dispõem para realizações de oficinas literárias, oficinas pedagógicas, entre outras.  Você acredita que em todos os níveis do ensino mesmo com professores específicos, requer mais essa atividade que envolva o aluno através da ludicidade?
Com certeza, o conhecimento é lúdico, se o aluno não consegue abrir sua mente de forma criativa, ele vai se fechar e não despertará habilidades adormecidas. Atividades diferentes do tradicional “quadro e giz” e “aula expositiva” fazem com que os alunos mostrem outras formas de conhecimento e atitudes que são cruciais ao convívio social.

9 – Pretende fazer especialização, se sim, qual área almeja?
Já comecei duas especializações na área de História, mas desisti. A primeira foi História do Nordeste: desisti por ser muito rígida, era de segunda a sexta, das 7:00 às 11:20, como eu optei por ser independente, só tinha lan house como sustento, precisava cuidar do meu negócio e desisti.
A segunda foi em História do Brasil: era o inverso da primeira, tinha somente aula uma vez por mês, uma disciplina por sábado, resumida em 08 horas, faltava qualidade. Acho que não adianta estudar só para obter um título, os cursos devem ter um mínimo de decência.
Gosto de estudar, e quero fazer especialização, mas não na área de ensino, pois desisti de ensinar, e sim na área jurídica.
10 – Qual a sua mensagem para aqueles que ainda encontram-se nos bancos universitários objetivando ingressar na carreira docente?
Só se permita o desafio de ensinar, se esta for sua vocação, educação não é brincadeira.

INÍCIO DAS ATIVIDADES DO PROERD EM PORTO DO MANGUE



 Prefeitura confeccionará cartilhas do PROERD
 Lenoir ao centro e a secretaria de educação
 Diretores do ensino infantil e fundamental
Visando desenvolver uma ação pedagógica de prevenção às drogas e à violência nas escolas do município, a Prefeitura de Porto do Mangue, por meio da Secretaria Municipal de Educação implanta no próximo dia 11 o  Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) em nível local. O prefeito Francisco Gomes Batista, Titico  reuniu a  secretaria de educação, diretores  e o coordenador do Proerd na região oeste Ibraim Vilar para a implantação do programa nas escolas municipais, atendendo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Entusiasmado com a proposta do programa, o prefeito  disse que as drogas constitui um grave problema e precisa ser combatido com educação. "É fundamental para o sucesso do programa que todas deem as mãos: prefeitura, polícia, escola, família e comunidade”.   A administração municipal dará todo o apoio que for preciso para que as atividades do Proerd  alcance a meta desejada. O programa em Porto do Mangue está sendo implantado por meio de um convênio celebrado entre a Polícia Militar do Estado do Rio  Grande do Norte e a prefeitura. A Secretaria Municipal de Educação vai determinar os turnos nos quais as aulas serão ministradas, objetivando transmitir uma mensagem de valorização à vida, e da importância de manter-se longe das drogas.

sexta-feira, 29 de março de 2013

ADAPTAÇÃO ESCOLAR

           

Governadora decreta 2013 o Ano Paulo Freire da Educação do Rio Grande do Norte



A edição desta quinta-feira (28) do Diário Oficial do Estado traz o decreto da governadora Rosalba Ciarlini, instituindo 2013 como o Ano Paulo Freire da Educação do Rio Grande do Norte. A medida marca o cinquentenário da aplicação da experiência de alfabetização de adultos, desenvolvida pelo grande educador brasileiro Paulo Freire, durante o governo de Aluísio Alves, na cidade de Angicos. Ao decretar a medida, a governadora considera a necessidade e a urgência de incrementar as políticas de alfabetização de jovens, adultos e idosos, de modo a universalizar o acesso à educação em todo o território potiguar.

Para marcar o Ano Paulo Freire da Educação fica constituída uma Comissão Executiva com a finalidade de cumprir algumas metas, entre elas, destacar a memória e a experiência dos alfabetizandos e dos coordenadores do projeto desenvolvido por Paulo Freire no município de Angicos; desenvolver uma agenda comemorativa em referência aos 50 anos, a ser coordenada pela Secretaria de Estado da Educação, em conjunto com parceiros institucionais e sociais, como o Ministério da Educação; Instituições de Ensino Superior como a UFERSA, Instituto Kennedy, UFRN, UERN, IFRN, UFPB, UFPE; UNDIME, a Prefeitura Municipal de Angicos, o Fórum Potiguar de Educação de Jovens e Adultos (EJA); o Instituto Paulo Freire – IPF e entidades da sociedade civil da área da educação, entre outras.

Outro objetivo dessa comissão é elaborar o Plano Estadual de Educação de Jovens e Adultos, a ser realizado de forma democrática e participativa, incluindo professores e gestores de EJA. A construção de uma nova proposta curricular para a EJA, que integre educação, saúde, trabalho, cultura, tecnologia, meio ambiente, direitos humanos e cidadania é uma das ações concretas em que a Secretaria de Estado da Educação, em conjunto com as instituições parceiras irá realizar. “Isso significa que iremos aproveitar
esse momento de celebração para implantar mudanças importantes na reconstrução das bases de gestão da educação de jovens e adultos do Estado, seguindo os princípios políticos e pedagógicos do pensamento freireano ”, ressaltou a secretária de Estado da Educação, professora Betania Ramalho.

O decreto determina ainda a disseminação do pensamento freireano por meio de práticas de formação, produção de livros e materiais didáticos, estudos e pesquisas; e institui premiações para experiências exitosas de alfabetização e de educação de jovens e adultos realizadas por professores e gestores de EJA de escolas públicas norte-rio-grandenses, bem como para a criação de políticas públicas pelas prefeituras municipais que visem à universalização da educação para este segmento social.

VIA SACRA DAS ESCOLAS DE TIBAU

Momento de confraternização entre as Escolas Sagrado Coração de Jesus e Rui Barbosa.










INCENTIVO E DEDICAÇÃO


Estou ficando apaixonado pelo trabalho que a professora Ozineide Dantas está desenvolvendo na Escola Idelzuite Fernandes em Gangorra. Dedicação da professora, e incentivo ao alunado, elementos que só cabem a nós educadores em busca dos melhores resultados! Parabéns!

quarta-feira, 27 de março de 2013

ICAPUÍ: Secretaria da Educação e Cultura lança o PAIC – Programa Aprendizagem na Idade Certa – e PNAIC – Pacto Nacional pela Alfabetização Na Idade Certa



Em cerimonial realizado às 19h00min do dia 15/03 (sexta), no Auditório da Secretaria da Educação e Cultura, com a presença do secretário da Educação e Cultura Mauro Marciel, vereadores, secretários, educadores (as), monitores (as), coordenadores (as), pedagogos (as) e diretores (as), foi lançado o PAIC - Programa de Alfabetização na Idade Certa e PENAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa,  prioridades do prefeito Jeronimo Reis e do secretário Mauro Marciel.


Mauro Marciel pediu o envolvimento e a responsabilidade de cada um no alcance das metas estabelecidas, para que o município não seja penalizado, e, mais uma vez, enfatizou a importância da união de todos para que as metas sejam homogêneas  -“Não adianta Barreiras conseguir as metas e Mutamba não, não adianta Peixe Gordo conseguir as metas e Melancias não, precisamos de um trabalho homogêneo e consistente, para conseguirmos os melhores índices para o ensino do nosso município” – disse Mauro Marciel.
ENTENDA COMO FUNCIONA O PROGRAMA NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
Alfabetizar todas as crianças brasileiras até os 8 anos de idade ao fim do 3º ano do Ensino Fundamental. É esta a principal meta do Programa Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2012, que pretende envolver o País num grande esforço educacional para que o objetivo seja cumprido.
O Programa é um compromisso firmado entre a União e municípios e Estados interessados em aderir. Ao todo, 5.270 municípios e todas as unidades da Federação aderiram.
Todos os custos do Pacto ficam a cargo da União. O investimento total será de 2,7 bilhões de reais – 1,1 bilhão este ano e o restante, em 2014. Ao aderir, o ente federado, além de se comprometer, deve atuar em quatro frentes em suas redes de ensino: formação dos professores alfabetizadores; fornecimento de materiais didáticos; avaliação da alfabetização e também gestão e mobilização. O MEC também afirma que vai premiar as escolas com melhores resultados – a verba destinada para isso será de R$ 500 milhões.
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Metas
A alfabetização até os 8 anos é a meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Senado. O assunto também é a Meta 2 do movimento “Todos Pela Educação”.
A idade foi estipulada, segundo o ministério, por significar o fim do ciclo de alfabetização, que dura os três primeiros anos do Ensino Fundamental. “A definição do ciclo vem de muito tempo no Brasil – teve início há mais de 20 anos, com as primeiras experiências em São Paulo, quando foi criado o ciclo básico”, afirma Cesar Callegari, secretário de Educação Básica do governo federal. “No estabelecimento do Ensino Fundamental de 9 anos, o Conselho Nacional de Educação fez questão de considerar que o 1º ano não deveria ter a alfabetização como objetivo, já que ela é um processo.”
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De acordo com Callegari, o Plano de desenvolvimento da Educação (PDE) e as diretrizes curriculares nacionais do Ensino Fundamental também consideram os três primeiros anos da etapa como o ciclo de alfabetização. Ele também destaca que o programa de formação dos professores alfabetizadores tem um roteiro “claro que não ignora as diferenças entre as crianças”. “Tenho convicção que o pacto será efeito para atingirmos as metas do PNE”, afirma.
Ainda segundo o secretário, o Pacto já tem mais de 5 mil orientadores de estudos inscritos. As universidades começarão a capacitá-los no próximo mês.
Os direitos de aprendizagem para o ciclo de alfabetização, que estabelecem as habilidades e conhecimentos que as crianças devem ter adquirido ao fim da etapa, estão em discussão no MEC e devem chegar ao CNE até o final deste ano.
Diagnóstico
O Brasil tem hoje 8 milhões de crianças de 6, 7 e 8 anos de idade matriculadas em 108 mil escolas distribuídas por todo o território.
De acordo com o ministério, os dados do Censo 2010 revelam que a média nacional de crianças não alfabetizadas aos oito anos no País é de 15,2%. No entanto, os índices variam muito. Por exemplo, enquanto o Paraná tem 4,9%, Alagoas atinge 35%.
Em 2011, mais dados revelaram a importância de se avaliar o nível de alfabetização das crianças. A Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), uma parceria do Todos Pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro/Ibope, Fundação Cesgranrio e Inep, mostrou que apenas metade das crianças que concluíram o 3º ano (2ª série) aprenderam o que era esperado no período. Em leitura, a porcentagem exata é de 56,1% e em matemática, de 42,8%. Também houve grande variação entre as regiões brasileiras e entre as redes particular e pública de ensino. A avaliação foi aplicada em 6 mil escolas em todas as capitais.
Entenda como funciona o pacto
Quem pode aderir? Estados e municípios. Todos os estados e os 5.270 municípios já aderiram.
Escolas rurais estão incluídas? Sim. Todas as escolas de Educação Básica podem participar do pacto.
Quais são os compromissos que os entes federados assumem ao aderir ao pacto?
São, essencialmente, três: alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática; realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo Inep, junto aos concluintes do 3º ano do Ensino Fundamental e, no caso específico dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido.
Qual o papel de cada ente federado?
A União, representada pelo MEC, deve promover, em parceria com universidades, os cursos de formação de professores e orientadores de estudo; conceder bolsas de apoio a eles; oferecer materiais didáticos; aplicar as avaliações e distribuir a Provinha Brasil para aplicação.
Municípios e Estados têm atribuições parecidas. São elas: gerenciar e monitorar a implementação das ações; promover a participação das escolas nas avaliações externas; aplicar a Provinha Brasil; garantir a participação dos professores alfabetizadores nas atividades de formação; indicar orientadores de estudo e custear o deslocamento e a sua hospedagem para os eventos de formação; designar coordenadores para as ações do programa; disponibilizar assistência técnica às escolas e, por fim, promover a articulação do pacto com o Mais Educação, programa de Educação integral do MEC.
Deve-se ressaltar que os Estados devem apoiar os municípios nas ações do programa.
Quais são as ações estratégicas do pacto?
As ações estão divididas em quatro frentes:
- Formação dos professores alfabetizadores
O curso será presencial, com duração de dois anos – carga horária de 120 horas anuais, de acordo com o Programa Pró-Letramento. Quem comandará os encontros entre os docentes serão os orientadores de estudo. Esses orientadores, que são professores das redes de ensino, terão de fazer um curso específico de 200 horas anuais em universidades públicas que participam do pacto. O MEC recomenda que eles sejam escolhidos entre os tutores do Pró-Letramento.

- Fornecimento de materiais didáticos
São livros didáticos, manuais do professor, obras pedagógicas complementares e acervos de dicionários de língua portuguesa que serão oferecidos por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). As obras de referência de literatura e de pesquisa serão entregues pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE)

Também haverá jogos pedagógicos de apoio à alfabetização; obras de apoio pedagógico aos docentes e tecnologias educacionais de apoio.
O material oferecido será de acordo com a quantidade de turmas de alfabetização na unidade de ensino.
- Avaliação
Serão três medidas nesse âmbito. A avaliação processual, por exemplo, será discutida nos curso de formação. Ela pode ser realizada pelo docente em sala de aula, de forma interna.

Também haverá um sistema informatizado para inserir os resultados da Provinha Brasil de cada criança, o que deve ser feito pelos professores – antes, os resultados ficavam conhecidos apenas dentro da escola.
Por fim, o Inep vai aplicar em todas as turmas de concluintes do 3º ano, uma avaliação externa universal. A ideia é medir o nível de alfabetização ao final do ciclo. A responsabilidade – e, portanto, os custos – é do MEC. As provas começam no ano que vem e os resultados só estarão disponíveis a partir de 2014.
- Gestão e mobilização
O pacto pretende formar um arranjo institucional para ser gerido. São quatro frentes: comitê gestor nacional; coordenação institucional em cada estado; coordenação estadual e coordenação municipal (as duas últimas monitoram e acompanham as ações do programa em suas redes).

terça-feira, 26 de março de 2013

Prefeitura de Tibau RN anuncia pagamento antecipado dos Funcionários Públicos.





O prefeito da cidade de tibau, Josinaldo Marcos anunciou a antecipação do pagamento dos servidores Públicos Municipais. De acordo com informações da prefeitura, a previsão é que os salários serão liberados até Quinta feira da semana que vem, dia 28 de Março onde o executivo pretende manter o pagamento em dias todos os meses até no máximo dia 30-31 de cada Mês.

De acordo com a Secretaria de finanças , O Sr.Filho Cunha, Josinaldo já determinou aos secretários de Administração, Educação e Saúde e demais secretariados, para que providenciem os processamento antecipado de suas folhas para que o pagamento seja iniciado na data citada acima que é dia 28. Segundo a Secretaria de Educação, no seu departamento a folha já se encontra praticamente concluída.

Josinaldo também anunciou que a partir de Março pagará o décimo terceiro salário no mês de aniversário do servidor. 

“Entendemos que a garantia e o agendamento do pagamento deixa o nosso servidor mais seguro para realizar suas compras tendo a certeza que poderão também honrar seus compromissos”, disse o gestor.

A Prefeitura tem até o 5º dia útil de cada Mês para efetuar o pagamentos dos servidores.

ATIVIDADES PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

Com estas, pode-se trabalhar a coordenação motora.


PNLD Campo 2013: Coleção Girassol


Girassol


Alunos do Ensino Fundamental I de escolas públicas rurais em todo o Brasil receberam, agora em 2013, novos materiais didáticos, voltados para a realidade do ensino no campo. Estas obras foram selecionadas dentro do Programa Nacional do Livro Didático do Campo (PNLD Campo) e, a partir do ano que vem, vão substituir os materiais utilizados hoje nestas escolas, que são seriadas ou multisseriadas (ou seja, têm alunos de idades e seres diferentes em uma mesma sala).
A coleção Girassol – Saberes e fazeres do campo – é a obra da Editora FTD aprovada no PNLD Campo 2013. Primeira e única criada para a Educação do Campo, ela não foi adaptada, mas pensada 100% para a realidade do professor do campo.  Você pode conhecê-la melhor em nosso hotsite.
As escolas têm o período de 12 a 20 de dezembro para escolher suas obras no Guia do Livro Didático do PNLD Campo, que contem um resumo das coleções. Ele está disponível a partir de hoje, 5, no portal eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), onde também será feita a escolha.
Sobre o Programa
As obras do PNLD Campo contemplam a Alfabetização Matemática, Letramento e Alfabetização, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, integradas em coleções multisseriadas ou seriadas, disciplinares, interdisciplinares ou por área do conhecimento.
A distribuição destes materiais foi determinada pela Resolução nº 40/2011 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que o indica, juntamente à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) como os responsáveis pela elaboração dos editais de convocação, avaliação e seleção dos livros.

NOTA DO BLOG
As unidades de ensino vinculadas ao Centro de Ensino Rural Prof.ª Aldenora Barbosa em Tibau receberam no início deste mês e nossos professores já estão desenvolvendo as atividades do acervo com seu alunado.

TRABALHANDO COM A FÁBULA



Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: – No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.

NOTA DO BLOG
Com essa fábula pode-se trabalhar de uma maneira interdisciplinar, abrangendo os aspectos literários ou linguísticos, os aspectos históricos as características dos seres vivos, entre outros.

ATIVIDADES PARA CRIANÇAS SILÁBICOS/ SILÁBICOS ALFABÉTICOS










CIÊNCIAS: TRABALHANDO OS SENTIDOS!

Nesta semana, a professora Rivamara Alves trabalhou os órgãos dos sentidos de uma maneira diferenciada com sua turma na Escola Estadual Educandário Professor Paulo Freire em Mossoró.
Fotos da página da escola no facebook.




CUIDAR E EDUCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL



Quando se propõe a trabalhar com crianças bem pequenas, deve-se ter como princípio, conhecer seus interesses e necessidades. Isso significa saber verdadeiramente quem são saber um pouco da história de cada uma, conhecer a família, as características de sua faixa etária e a fase de desenvolvimento em que se encontra, além de considerar o tempo que permanecem na escola. Só assim pode-se compreender quais são as reais possibilidades dessas crianças, lembrando que, para elas, a fase inicial é a porta de entrada para uma vida social mais ampla, longe do ambiente familiar.
Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade, peculiares à infância. Desta forma, o educador deve estar em permanente estado de observação e vigilância para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por regras. Consciência é a ferramenta de sua prática, que embasa teoricamente, inova tanto a ação quanto à própria teoria. Cuidar e educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do ser não ocorre em momentos e de maneira compartimentada.
A criança é um ser completo, tendo sua interação social e construção como ser humano permanentemente estabelecido em tempo integral. Cuidar e educar significa compreender que o espaço/tempo em que a criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade.
Portanto, neste trabalho faz-se uma reflexão baseada na observação sobre o que consiste o cuidar e o educar, bem como, discute-se as bases do significado de cuidar e educar, ressaltando seu caráter de unicidade, ao invés de dupla tarefa.
Assim sendo, constatamos durante nossa observação, no Centro de Educação Infantil Nona Virgínia, que há um espaço físico adequado, o qual oferece um pátio externo ensolarado onde as crianças brincam livremente e também participam de jogos dirigidos e outras atividades. Oferece boa ventilação, iluminação, organização espacial, decoração, as quais influem de forma acentuada para obter um bom desempenho com o grupo. O mobiliário usado contempla não só a qualidade de rigidez, segurança e estabilidade, mas também proporciona o conforto necessário às crianças.
Apenas um fator negativo foi constatado na sala observada, esta conta com 24 crianças de 03 a 18 meses, para 2 atendentes e 1 estagiaria, num período de 6 horas consecutivas, fechando a carga horária em 12 horas diárias, seguindo o mesmo procedimento anterior o segundo turno. O excesso de crianças dificulta que os objetivos das atividades sejam alcançados em sua plenitude. Com isso não é possível manter uma atenção especial e individual, de carinho e estimulação permanente que cada uma deveria receber.
De contrapartida, a qualificação dos profissionais tem influenciado para a atual situação da instituição observada, pois a maioria de seus profissionais está com uma formação na área de pedagogia participando de programas de formação continuada.
Nesta instituição em especial a sala do berçário, onde centramos nossa reflexão e observação, as educadoras trabalham enfocando a concepção histórico-cultural com caráter educativo-pedagógico, estas procura fazer o seu trabalho pedagógico da melhor forma possível, estimulando as crianças, direcionando as brincadeiras, onde cada uma é planejada, conduzida e monitorada. Nesse caso, a ação do educador é fundamental. Ele estrutura o campo das brincadeiras, por meio da seleção da oferta de objetos, fantasias, brinquedos, dos arranjos dos espaços e do tempo para brincar, dormir e alimentar-se, a fim de que as crianças alcancem objetivos de aprendizagens predeterminados sem limitar sua espontaneidade e imaginação.
Mas nem sempre as instituições de educação infantil foram assim, durante muito tempo, estas, incluindo as brasileiras, organizavam seu espaço e sua rotina diária em função de idéias de assistência, de custódia e de higiene da criança.
Modificar essa concepção de educação assistencialista significa atentar para várias questões que vão além dos aspectos legais. Envolve, principalmente, assumir as especificidades da educação infantil e rever concepções sobre a infância, as relações entre classes sociais, as responsabilidades da sociedade e o papel do Estado diante de crianças pequenas.
Além disso, não podemos deixar de falar da ação conjunta dos educadores e demais membros da equipe da instituição (cozinheira, faxineira e coordenadora), pois é essencial para garantir que o cuidar e o educar aconteçam de forma integrada. Essa atitude é contemplada desde o planejamento educacional até a realização das atividades em si, portanto a partir do momento em que se esta trocando ou alimentando uma criança, ao mesmo tempo se está educando/estimulando a mesma.
Na educação infantil o “cuidar” é parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que exploram a dimensão pedagógica. Cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimento e a cooperação de profissionais de diferentes áreas.
O cuidado precisa considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Os procedimentos de cuidado também precisam seguir os princípios de promoção da saúde. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades humanas, é necessário que as atitudes e procedimentos estejam baseadas em conhecimentos específicos sobre desenvolvimento biológico, emocional, e intelectual das crianças, levando em conta diferentes realidades sócio-culturais (BRASIL, 1998, p. 25).
Nesta instituição observada, em especial, na sala do berçário, as ações relativas ao cuidar, por sua vez, são apresentadas de forma a ressaltar o desenvolvimento integral da criança, envolvendo aspectos afetivos, relacionais, biológicos, alimentares e referente à saúde. O contexto sócio-cultural aparece como determinante nas construções humanas e nas necessidades básicas de sobrevivência, diferentes em cada cultura, com isso, fica claro, no papel designado ao cuidar, a necessidade de envolvimento e comprometimento do professor com a criança em todos os seus aspectos, e a compreensão sobre o que ela sente e pensa o que traz consigo a sua história e seus desejos.
É de suma importância que as instituições de educação infantil incorporem de maneira integrada as funções de cuidar e educar, não mais diferenciando, nem hierarquizando os profissionais e instituições que atuam com crianças pequenas ou àqueles que trabalham com as de mais idade. A educação infantil, na instituição observada, esta associada a padrões de qualidade. Essa qualidade advém de concepções de desenvolvimento que consideram as crianças nos seus contextos sociais, ambientais, culturais e, mais concretamente, nas interações e práticas sociais que lhes fornecem elementos relacionados às mais diversas linguagens e ao contato com os mais variados conhecimentos para a construção da autonomia.
A instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a freqüentam, indiscriminadamente, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação (BRASIL, 1998, p. 23).
Pode-se oferecer às crianças, condições para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e àquelas advindas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. Contudo, é importante ressaltar que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil. Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, de respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
Nesse processo, a educação infantil poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.
Sendo assim, o processo educativo é realizado de várias formas: na família, na rua, nos grupos sociais e, também, na instituição. Educar, nessa primeira etapa da vida, não pode ser confundido com cuidar, ainda que crianças (especialmente as de zero a 18meses) necessitem de cuidados elementares para garantia da própria sobrevivência. O que deve permear a discussão não são os cuidados que as crianças devem receber, mas o modo como elas devem recebê-los, já que se alimentar, assear-se, brincar, dormir, interagir são direitos inalienáveis à infância.
Para educar, faz-se necessário que o educador crie situações significativas de aprendizagem, se quiser alcançar o desenvolvimento de habilidades cognitivas, psicomotoras e socioafetivas, mas e, sobretudo, fundamental que a formação da criança seja vista como um ato inacabado, sempre sujeito a novas inserções, a novos recuos, a novas tentativas.
Torna-se necessária uma parceria de todos para o bem-estar do educando. Cuidar e educar envolve estudo, dedicação, cooperação, cumplicidade e, principalmente, amor de todos os responsáveis pelo processo, que se mostra dinâmico e em constante evolução.
Para que os projetos educativos das instituições possam, de fato, representar esse diálogo e debate constante, é preciso ter educadores que estejam comprometidos com a prática educacional, capazes de responder às demandas familiares e das crianças, assim como às questões específicas relativas aos cuidados e aprendizagens infantis.
A formação do educador infantil deve estar baseada na concepção de educação infantil. Deve buscar a superação da dicotomia educação/assistência, levando em conta o duplo objetivo da educação infantil de cuidar e educar.
O educador precisa perceber que, desde bem pequenas, as crianças apresentam atitudes de interesse em descobrir o mundo que as cerca, elas são curiosas e querem respostas a seus porquês, o trabalho do educador é estimular e orientar as experiências por elas vividas e trazidas de casa, para que, no seu dia-a-dia, elas possam construir seu próprio conhecimento.
O agir pedagógico deve atender às reais necessidades das crianças, deve ser criativo, flexível, atendendo à individualidade e ao coletivo. Será o eixo organizador da aquisição e da construção do conhecimento, a fim de que a criança passe de um patamar a outro na construção de sua aprendizagem. Pensar sobre isto implica reinventar o espaço de salas para que neles se dêem as interações do sujeito com o mundo físico e social, oportunizando-lhe vivências e situações de troca de ponto de vista, tomadas de decisões, sendo promovido, assim, sua autonomia e cooperação, tão importantes para a formação de um novo cidadão.
Portanto, podemos concluir dizendo que as instituições infantis são um dos contextos de desenvolvimento da criança. Além de prestar cuidados físicos, ela cria condições para o seu desenvolvimento cognitivo, simbólico, social e emocional. O importante é que a instituição seja pensada não como instituição substituta da família, mas como ambiente de socialização diferente do familiar. Nela se dá o cuidado e a educação de crianças, que aí vivem, convivem, exploram, conhecem, construindo uma visão de mundo e de si mesmas, constituindo-se como sujeito.
A todo instante em que se relaciona com outras pessoas, se é educador e educando, pois se ensina e aprende-se trocando experiências e pratica-se o cuidar e o educar nas mais diversas atividades rotineiras. As crianças pequenas ainda estão desvendando o mundo, tudo é novo, deve ser trabalhado e aprendido, não são independentes e autônomas para os próprios cuidados pessoais, precisam ser ajudadas e orientadas a construir hábitos e atitudes corretas, estimuladas na fala e aprimoradas em seu vocabulário.
A vida na instituição infantil deve funcionar com base na tríade pais-educadores crianças. O bom relacionamento entre esses três personagens é fundamental durante o processo de inserção da criança na vida escolar, além de representar a ação conjunta rumo à consolidação de uma pedagogia voltada para a infância. Separar o que é dever dos pais e o que é dever do educador pode significar a perda de certos momentos de formação e aperfeiçoamento do indivíduo que, em alguns casos, poderão jamais ser vivenciados novamente e acarretar danos em sua vida para sempre.
Finalmente o educador não pode trabalhar somente com o intelectual da criança, não são máquinas sem sentimentos. Em todo momento deve sentir e proporcionar às crianças momentos que lhes façam crescer, refletir e tomar decisões direcionadas ao aprendizado com coerência e justiça, o que não é tarefa fácil.

REFERENCIAS
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