quinta-feira, 26 de abril de 2012

COMO MANTER TODOS NA ESCOLA?


É fácil culpar o aluno pelo abandono, mas o desafio de diminuir os índices de evasão exige que a escola repense suas práticas cotidianas

Foto: Nenhum a menos: para atrair, a escola deve ser um local de acolhida e de aprendizado
Nenhum a menos: para atrair, a escola deve ser um local de acolhida e de aprendizado

Imagine por um instante o momento mais agudo da aula mais difícil. Meia dúzia de alunos dormem nas últimas fileiras. Um trio troca mensagens de celular. Dois meninos se estapeiam. Uma turma discute sobre futebol. Nas primeiras carteiras, só um pequeno e compassivo grupo se esforça para prestar atenção naquilo que você, aos berros, tenta dizer. Nessas horas, um pensamento emerge: "Gostaria de ensinar apenas para os que querem aprender. Quem não está a fim que saia. Será melhor assim!" 



Não será. O desafio de ser professor exige educar todos, sem exceção. O Brasil, por enquanto, está perdendo essa batalha. É verdade que os índices de acesso à Educação avançaram nas últimas três décadas (97,6% das crianças e dos adolescentes entre 7 e 14 anos estão na escola). Mas os indicadores de permanência - a taxa de abandono, que mostra os que não concluíram o ano letivo, e a de evasão, que aponta os que não se matricularam no ano seguinte - não caminharam no mesmo ritmo. Hoje, de cada 100 estudantes que ingressam no Ensino Fundamental, apenas 36 concluem o Ensino Médio.


Responsabilizar o aluno pelo abandono é a saída mais fácil. Na verdade, ele é o menos culpado. Pesquisas indicam que existem dois conjuntos de fatores que interferem no abandono escolar. O primeiro deles é o chamado risco social. Fatores como a condição socioeconômica e o lugar de residência podem aumentar a pressão para a desistência: com a necessidade de complementar a renda familiar, muitos jovens são atraídos pelo trabalho precoce e largam os livros.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007, apenas 21,8% dos adolescentes que têm ocupação continuam indo às aulas. Entretanto, os estudos mostram que a própria escola colabora para agravar a evasão. Os altos índices de repetência exercem um papel fortíssimo - longe de sua faixa etária original, o aluno se sente desmotivado a seguir aprendendo


A miopia para enxergar o problema atrapalha. Em geral, a interrupção dos estudos é o passo final de um processo que deixa sinais. O primeiro costuma ser o desinteresse em sala. Indisciplina e atos de violência também são comuns. Logo começam as faltas, cada vez mais frequentes. Por fim, a ausência definitiva. Também são recorrentes, sobretudo entre os jovens, as queixas de que a escola "não serve para nada"

Estudioso da relação entre os jovens e o saber, o pesquisador francês Bernard Charlot descobriu que a maioria só vê sentido em ir à escola para conseguir um diploma, poder ganhar dinheiro num emprego ou ter uma vida tranquila no futuro. Como predomina a ideia de um aprendizado sem sentido, muitos se desestimulam e desistem. O relatório Motivos da Evasão Escolar, da Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta que o desinteresse é a causa principal da saída definitiva para adolescentes entre 15 e 17 anos


Fica claro que a escola precisa olhar para si própria. Do ponto de vista da gestão, uma providência essencial é atacar as causas da evasão. O acompanhamento eficiente da frequência - que também deve estar na pauta das reuniões pedagógicas - ajuda a mapear o problema e identificar os motivos das faltas. Dependendo da razão, é possível escolher a melhor forma de reverter o quadro: conversas com pais e alunos, visitas às famílias, aulas de reforço e campanhas internas e na comunidade.
Suspensões e expulsões são eficazes?

O tom deve ser de parceria e acolhimento, nunca de punição. Suspensões e expulsões podem ser rediscutidas. A ideia é simples: se a indisciplina é um dos caminhos que levam à evasão, não faz sentido punir o aluno impedindo que ele vá à escola. Em vez disso, é possível pensar em medidas que modifiquem a rotina do estudante, mas que o mantenham na instituição - estudar sozinho, com a obrigação de acompanhar o conteúdo, é uma alternativa.

Uma revisão curricular, sobretudo nas séries em que a evasão é maior (no fim do Ensino Fundamental e no Médio), parece inevitável. O projeto pedagógico precisa garantir que a escola não seja vista como uma obrigação, mas como um espaço de formação para a vida. Isso inclui, de um lado, diálogo com o universo dos jovens (refletindo, por exemplo, sobre o papel das novas tecnologias). De outro, um esforço para mostrar como conteúdos importantes, mas sem tanta aplicação direta (como boa parte dos tópicos da Matemática), são fundamentais para fazer avançar a capacidade intelectual. A mesma preocupação tem de estar presente em iniciativas de Educação em tempo integral ou no contraturno, que para serem efetivas devem estar articuladas com o projeto pedagógico da escola
Como garantir que os alunos estão aprendendo?

É necessário também arrumar o "lado de fora" dos muros, atacando o risco social. Em termos de políticas públicas, atrelar benefícios sociais como o Bolsa Família à frequência escolar funcionou, reduzindo na população atendida de 4,4 para 2,8% o total de crianças e jovens entre 7 e 14 anos fora da escola. Ampliar a ação pode dar bons resultados. Mas é preciso também garantir que esses alunos aprendam. Nesse sentido, uma boa sugestão é adicionar critérios que possam indicar se o estudante de fato avançou, aproveitando o direito a uma Educação de qualidade - e para todos

Estímulo à leitura é a proposta de projetos de escola de MS


Projeto desenvolvido na escola sul-mato-grossense pretende estimular o hábito da leitura entre os 680 estudantes matriculados, da educação infantil ao nono ano do ensino fundamental (foto: João Bittar–arquivo MEC)Na Escola Municipal Professor Virgílio Alves de Campos, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o incentivo à leitura é uma preocupação constante e faz parte de diferentes projetos. A Roda de Leitura, realizada na Biblioteca Pedro José da Silva, é exemplo de projeto programado para estimular o hábito entre os 680 estudantes matriculados na instituição, da educação infantil até o nono ano do ensino fundamental.

De acordo com Analu Roncaglio Fernandes, funcionária da biblioteca, a Roda de Leitura é uma atividade pré-agendada, realizada com uma turma diferente a cada dia. Começa com a narração de uma história. Depois, os estudantes fazem leitura livre e escolhem um livro para ler em casa.

Outro exemplo de projeto é a Roda do Meio Ambiente e Saúde, criada para incentivar a leitura, despertar a consciência ecológica e os cuidados com a saúde e o meio ambiente. Segundo Analu, um setor da biblioteca reúne livros, revistas, gibis e outras publicações sobre esses temas. O material está à disposição dos professores.

A Sacola da Leitura é outro projeto. O nome vem do material, feito em tecido, usado para acondicionar a obra a ser levada pelo estudante para a leitura em casa. Na sacola vão também orientações para pais e responsáveis. A cada dia, três alunos de cada série podem escolher um livro, que deve ser devolvido à escola depois da leitura.

Gibi — A professora Mônica Inácio de Oliveira Prestes, que leciona nos anos iniciais do ensino fundamental, desenvolveu vários projetos de estímulo à leitura nos 15 anos de atuação no magistério. Atualmente, tem trabalhado com o Projeto Gibi. “Uma vez por semana, os alunos vão à biblioteca, escolhem gibis de um tema único para toda a sala e os levam para ler em casa no fim de semana”, explica Mônica. Depois da leitura, cada estudante deve elaborar de três a cinco perguntas sobre a história para fazer aos colegas na sala de aula, de forma a gerar um debate sobre os temas.

Formada em pedagogia, com licenciatura plena em educação infantil e ensino fundamental e pós-graduação em mídias na educação e psicopedagogia clínica e institucional, Mônica trabalha também com o projeto Ciranda da Leitura. “Os alunos estão lendo, em média, oito livros da roda por mês, com um resultado significativo na melhoria da leitura e da escrita”, revela.

Nesse projeto, cada aluno escolhe duas obras. Depois, as troca com os colegas. Após a leitura, os estudantes relatam, recontam e ilustram o que leram e respondem a perguntas dos colegas. Algumas vezes, os familiares participam das atividades, ao recontar as histórias.

PORQUE BRINCAR É IMPORTANTE PARA CRIANÇAS PEQUENAS


ESTUDOS, PESQUISAS E LIVROS SÃO BOAS FONTES NÃO SÓ PARA COMPREENDER A RELEVÂNCIA DO BRINCAR COMO TAMBÉM PARA PROPORCIONÁ-LO ÀS CRIANÇAS. MERGULHE FUNDO NELES!


Ilustração Rogério Fernandes sobre fotografia de Omar Paixão
Brincar é importante para os pequenos e disso você tem certeza. Mas por quê? Sem essa resposta, fica difícil desenvolver um bom trabalho com as turmas de creche e de pré-escola, não é mesmo? Se essa inquietação faz parte do seu dia a dia, sinta-se convidado a estudar o tema. Ele rende pano para manga desde muito, muito tempo atrás. "Os primeiros questionamentos sobre o brincar não estavam relacionados a jogos, brinquedos e brincadeiras, mas focavam a cultura", diz Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

No fim do século 19, o psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) e o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam compreender como os pequenos se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então, a concepção dominante era de que eles não faziam isso. "Investigando essa faceta do universo infantil, eles concluíram que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente", explica Clélia.

Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas.

Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras.

As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.

sábado, 21 de abril de 2012

21 DE ABRIL: Dia de Tiradentes




Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante e militar e ativista político que atuou no Brasil Colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como márti da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.
O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio dos Mares, foi renomeada em sua homenagem.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

AREIA BRANCA: CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL LUIZ BRENO REALIZARÁ PROJETO DE INCENTIVO A LEITURA.


O Centro de Educação Infantil Luiz Breno está  preparando um  projeto de leitura com o tema: Leitura Raiz para a transforma\ção da vida. A professora e diretora do CEI  Katiucia Garção disse que  a programação começa dia 18 de abril e segue ate o dia 20 do mesmo mês, nesse periodo haverá caminhada do saber, panfletagem em frente ao CEI e cinema com apresentação do filme de Monteiro Lobato. A iniciativa do projeto tem o objetivo de mostrar o que a leitura pode fazer por você, bastam 15 minutos por dia mergulhado nos livros para você se dar melhor nos estudos e na vida.

PAULO FREIRE É CONSIDERADO PATRONO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA



O educador e filósofo pernambucano Paulo Freire (1921-1997) passa a ser reconhecido como patrono da educação brasileira. É o que estabelece a Lei nº 12.612, do dia 13 último. Freire dedicou grande parte de sua vida à alfabetização e à educação da população pobre.

Oriundo de uma família de classe média, Freire conviveu com a pobreza e a fome na infância, durante a depressão de 1929. A experiência o ajudou a pensar nos pobres e o levou, mais tarde, a elaborar seu revolucionário método de ensino. Em 1943, chegou à Faculdade de Direito da Universidade de Recife, hoje Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Durante o curso, teve contato com conteúdos de filosofia da educação. Ao optar por lecionar língua portuguesa, deixou de lado a profissão de advogado. Em 1946, assumiu a direção do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social de Pernambuco, onde passou a trabalhar com pobres analfabetos.

Em 1961, como diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade de Recife, montou uma equipe para alfabetizar 300 cortadores de cana em 45 dias. As experiências bem-sucedidas com alfabetização foram reconhecidas em 1964 pelo governo de João Goulart, que aprovou a multiplicação das experiências no Plano Nacional de Alfabetização. No entanto, poucos meses após a implantação, o plano foi vetado pelos militares, que assumiram o governo. Freire foi preso e expulso do país. Em 16 anos de exílio, passou por Chile, Suíça, Estados Unidos e Inglaterra e difundiu sua metodologia de ensino em países africanos de colonização portuguesa, como Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Em sua obra mais conhecida, A Pedagogia do Oprimido, o educador propõe um novo modelo de ensino, com uma dinâmica menos vertical entre professores e alunos e a sociedade na qual se inserem. O livro foi traduzido em mais de 40 idiomas.


Visão — Para a diretora de currículos e educação integral do Ministério da Educação, Jaqueline Moll, o Brasil presta uma homenagem a Paulo Freire por sua obra pela educação brasileira. “Paulo Freire é a figura de maior destaque na educação brasileira contemporânea, pelo olhar novo que ele constrói sobre o processo educativo”, afirma. “Ele tem ajudado muitos países no mundo a repensar a visão vertical que temos nas salas de aula, de um professor que sabe tudo e do estudante que é uma tábula rasa e nada sabe.” 

“Uma homenagem mais que justa”, comemora Leocádia Inês Schoeffen, secretária municipal de Educação de São Leopoldo (RS), cidade a 50 km de Porto Alegre. Todas as 35 escolas públicas do município já aderiram ao Programa Mais Educação, que amplia a jornada diária para o mínimo de sete horas. “O Mais Educação, do ponto de vista da educação popular, não é restrito ao ambiente escolar, mas articula-se com a comunidade. Assim, há afinidade grande desse programa com o que o Paulo Freire defendia, que é fazer a leitura do mundo e a inserção do educando no seu meio, capacitando-o para que seja agente do seu momento histórico”, diz.

Reconhecido internacionalmente, Paulo Freire recebeu inúmeros títulos e importantes premiações. No portal Domínio Público, do MEC, pode-se baixar gratuitamente o livro Paulo Freire, de Celso de Rui Beisiegel, uma coletânea de análises de seus textos mais importantes. 

terça-feira, 17 de abril de 2012

ENTREVISTA DOCENTE: Prof.ª Fátima Lima.

É com grande honra que entrevistamos a grande professora Fátima Lima, esta que já atuou na UERN e continua na UVA com turmas de pedagogia. Uma profissional que detém de um alto nível de competência. Na entrevista, a educadora ressalva alguns assuntos relativos a prática educativa e deixa sua mensagem para aqueles que almejam desenvolver atividades a fins pedagógicos, leia.


Nome: MARIA DE FÁTIMA DE LIMA DAS CHAGAS

Formação: PEDAGOGIA / PSICOPEDAGOGIA

Locais de Trabalho: (escolas ou instituições educacionais):
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO VALE DO ACARAÚ - UVA

1 - Pra iniciar, como você avalia o processo educacional brasileiro?
 ESTÁ EM CONSTANTE AVALIAÇÃO E CONSEGUINDO AVANÇOS SIGNIFICATIVOS, APESAR DAS DIFICULDADES E LIMITAÇÕES, A EDUCAÇÃO AINDA É RESPONSÁVEL POR MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NAS ESFERAS SOCIAIS, ALÉM DE CONTRIBUIR COM A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NO PROCESSO FORMATIVO HUMANO.

2 - Segundo Paulo Freire, não existe educação sem amor. Você concorda?
CONCORDO. PAULO FREIRE É MARAVILHOSO. NÃO É POSSÍVEL EDUCAR SEM A CONSTRUÇÃO DE LAÇOS AFETIVOS. ENSINAR (CONTEÚDOS) ATÉ DÁ, MAS EDUCAR É DIFERENTE, EXIGE SENTIMENTOS.

3 - Quais os autores que você tem como referência para desenvolver suas atividades em sala de aula?
PIAGET, VYGOTSKI, EMÍLIA FERRERO, FREINET, PAULO FREIRE, CORA CORALINA, EDGAR MORIN, IMBERNON, DENTRE OUTROS.

4 – Sabemos que a participação da família no processo educativo é algo complicado de se alcançar, porém sua concretização trás muito êxito ao desenvolvimento da aprendizagem do aluno. O que você desenvolve ou até, mesmo, sugere que seja feito para aproximar os pais a sala de aula de seus filhos?
ATIVIDADES QUE AUXILIEM NA REFLEXÃO. O PROBLEMA É QUE AS ESCOLAS GERALMENTE CHAMAM OS PAIS APENAS PARA RECLAMAR OU FAZER EXIGÊNCIAS, OS PAIS PRECISAM CONSTRUIR O HÁBITO DE IR À ESCOLA, MAS ESSA CONSTRUÇÃO DEVE SER AGRADÁVEL, AFINAL NINGUÉM PROCURA ALGO QUE NÃO FAZ BEM, QUE NÃO AGRADA.


5 – Você é especialista em Psicopedagogia, você acha que esta área deve ser reforçada ainda mais no ensino básico?
ACREDITO QUE SIM. A PSICOPEDAGOGIA OFERECE UM REFERENCIAL TEÓRICO ABRANGENTE SOBRE AS AÇÕES PEDAGÓGICAS.

6 – Deixe sua mensagem para aqueles que ainda estão em salas universitárias e pretendem desenvolver a prática docente.
PRIMEIRO BUSQUEM DENTRO DE VOCÊS A MOTIVAÇÃO PARA SER PROFESSOR, PROCURE SABER SE É ISSO REALMENTE QUE IRÁ COMPLETÁ-LOS ENQUANTO PROFISSIONAIS E CIDADÃOS. SE NÃO ENCONTRAR ESSE DESEJO, BUSQUE OUTRA PROFISSÃO, POIS A EDUCAÇÃO ESTÁ PRECISANDO DE PROFESSORES QUE ABRACEM A CAUSA, QUE GOSTEM DE LECIONAR APESAR DOS ESPINHOS QUE A PROFISSÃO OFERECE.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

PROGRAMA P.S.E. CHEGA A ESCOLA MARIA HELENA EM GADO BRAVO



O Programa Saúde na Escola implantado este ano no município de Tibau, chegou a Escola Municipal Professora Maria Helena Rebouças Marques em Gado Bravo e teve como pontapé inicial uma conversa informal sobre alimentação saudável, na oportunidade os alunos foram pesados e tiveram suas altura medidas. O programa estará visitando as escolas uma vez por mês. O trabalho foi desenvolvido pela equipe do PSF comandada pela enfermeira Monique e as agentes de saúde.


Programa Saúde na escola (PSE) visa à integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

AREIA BRANCA: PREFEITURA ENTREGA ESCOLA VALDECIR NUNES REFORMADA.



Educação pública de qualidade é um direito do cidadão. Nesse sentido, a prefeitura de Areia Branca, através da Secretaria Municipal de  Educação vem desenvolvendo um trabalho intenso a cada dia, investindo recursos financeiros na melhoria da reestruturação física das escolas da rede municipal. Varias escolas já foram beneficiadas com reformas e melhorias em sua estrutura, na manhã desta terça feira 10, o prefeito Souza entregou  a nova escola Valdecir Nunes da Silva com novo patio coberto, 100 novas carteiras, piso cerâmico e nova pintura  em todo prédio, a nova escola atende uma demanda de mais de 600 alunos nos turnos matutino e vespertino com o programa mais educação e segundo tempo.


Fonte: Portal Costa Branca

Destaque também para o professor Renato Paulino, muito conhecido aqui em Tibau e professor lotado na Escola Maria Helena Marques em Gado Bravo, o mesmo, também faz parte do quadro da escola inaugurada pelo segundo ano.

domingo, 8 de abril de 2012

E O ENSINO DE GEOGRAFIA?

Maria Célia Moura de Oliveira
(Análise do texto "E o ensino de Geografia?")

            O texto nos transparece uma questão muito presente dentro das instituições de ensino brasileiras, que é a dificuldade de se realizar um trabalho de disciplinas específicas utilizando o fazer pedagógico e qual será a forma em que o docente de disciplinas como geografia deverá construir o traçado de seu trabalho, ou seja, quais os temas a serem trabalhados com os alunos e como os mesmos serão desenvolvidos para que se alcancem com êxito os objetivos estabelecidos para disciplina ou eixo temático.

A APARENTE OPOSIÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
            O autor traz a tona um aspecto que muito merece destaque entre os educadores, pois parte deles visam quase que exclusivamente os conhecimentos/fundamentação teórica sem avalizar o que tem a dizer sobre a prática concreta e as contribuições que esta proporciona, sendo que em alguns casos são, até mesmo, evitadas por acharem relatos descartáveis ou não utilizáveis que não expõe qualquer importância ao debate diário, porém acreditamos que a prática propicia uma maior ludicidade no assunto que se está debatendo, pois o aluno poderá comparar sua fundamentação teórica com bases reais vivenciadas em seu cotidiano e, que só enriquecem o fazer do professor, isto que dizer que, na verdade, aplicamos na prática o que discutimos continuamente na teoria.
            Existem diversas possibilidades que estimulam alunos e professores de geografia a desenvolverem o seu saber-fazer, contribuindo de tal forma a desenvolver sua autonomia pedagógica.
OS PLANEJAMENTOS DE CURSOS
Para aqueles professores veteranos, falar de planejamento já traz um sentido contraditório ao real papel do ato de planejar, pois os mesmos o veem  como uma intenção burocrática, fato esse que se revela de sentido oposto quando valorizamos um ensino ativo. Porém isso decorre do fato de que o planejamento esteja (na maioria dos casos) associado a uma submissão burocrática, ou seja, estão ligados ao poder.
Vale destacar que o ato de planejar pode ganhar um sentido que não seja propriamente instrumental, pois são os objetivos estabelecidos que dão o real sentido do planejamento, sendo o mesmo uma forma de coordenar, orientar ou indicar por quais caminhos o curso deverá seguir. Pois segundo Martinez e Oliveira (1997, p. 11) entende-se por planejamento um processo de previsão de recursos humanos disponíveis a fim de alcançar objetivos concretos em prazos determinados e em etapas definidas a partir do conhecimento e avaliação cientifica da situação original.
Se o empenho docente estiver voltado para um ensino inovador, o planejamento é quem vai indicar a escolha dos temas de estudo, a forma procedimental e as ações para o seu desenvolvimento e se os rumos que nos levam os objetivos, forem claros e se as modificações que necessitam-se realizar forem explícitas, significar então que estamos de acordo com a realidade escolar, daí poderemos observar se o ato de planejar é uma prática meramente burocrática ou democrática.

sábado, 7 de abril de 2012

Anísio Teixeira, o inventor da escola pública no Brasil

 O educador propôs e executou medidas para democratizar o ensino brasileiro e defendeu a experiência do aluno como base do aprendizado

Anísio Teixeira. Foto: Divulgação / Instituto Anísio Teixeira


Considerado o principal idealizador das grandes mudanças que marcaram a educação brasileira no século 20, Anísio Teixeira (1900-1971) foi pioneiro na implantação de escolas públicas de todos os níveis, que refletiam seu objetivo de oferecer educação gratuita para todos. Como teórico da educação, Anísio não se preocupava em defender apenas suas idéias. Muitas delas eram inspiradas na filosofia de John Dewey (1852-1952), de quem foi aluno ao fazer um curso de pós-graduação nos Estados Unidos.

Dewey considerava a educação uma constante reconstrução da experiência. Foi esse pragmatismo, observa a professora Maria Cristina Leal, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que impulsionou Anísio a se projetar para além do papel de gestor das reformas educacionais e atuar também como filósofo da educação. A marca do pensador Anísio era uma atitude de inquietação permanente diante dos fatos, considerando a verdade não como algo definitivo, mas que se busca continuamente.

Para o pragmatismo, o mundo em transformação requer um novo tipo de homem consciente e bem preparado para resolver seus próprios problemas acompanhando a tríplice revolução da vida atual: intelectual, pelo incremento das ciências; industrial, pela tecnologia; e social, pela democracia. Essa concepção exige, segundo Anísio, "uma educação em mudança permanente, em permanente reconstrução".


FONTE:http://revistaescola.abril.com.br

SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO...




O cara termina o segundo grau e não tem vontade de fazer uma faculdade.
O pai, meio mão de ferro, dá um apertão:
- Ah, não quer estudar? Bem... Perfeito.Vadio dentro de casa eu não mantenho. Então, vai ter que trabalhar...
O velho, que tem muitos amigos, fala com um deles, que fala com outro até que ele consegue uma audiência com um  político que foi seu colega lá na época de muito tempo atrás:
- Rodriguez!!!! Meu velho amigo!!! Tu te lembra do meu filho? Pois é, terminou o segundo grau e anda meio à toa, não quer estudar. Será que tu não consegue nada pro rapaz não ficar em casa vagabundeando?
Após 3 dias, Rodriguez liga:
- Zé, já tenho. Assessor na Comissão de Saúde no Congresso. R$ 9.000,00 por mês, pra começar.
- Tu tá loco cara!!!!! O guri recém terminou o colégio, não vai querer estudar mais, consegue algo mais abaixo...
Dois dias depois:
- Zé, secretário de um deputado, salário modesto: R$ 5.000,00, tá bom assim?
- Nãooooo, Rodriguez, algo com um  salário menor, eu quero que o guri tenha vontade de estudar depois... Consegue outra coisa?
- Olha Zé, a única coisa que eu posso conseguir é um carguinho de ajudante de arquivo, alguma coisa de informática, mas aí o salário é uma merreca: R$ 2.800,00 por mês e nada mais....
- Rodriguez, isso não! Por favor, alguma coisa entorno de R$ 500,00 ou R$ 600,00, pra 


começar.


- Ah, amigo, isso é impossível, Zé!!!



- Mas, por quê homi???



- PORQUE ESSES SÃO POR CONCURSO PARA PROFESSOR, PRECISA TÍTULO 


SUPERIOR, MESTRADO ETC.... É DIFÍCIL, MUITO DIFÍCIL...





Esse texto está disponível em Grossos (blog do Prof.° Ronaldo)