Escolas Estaduais poderão incrementar venda de panificadoras no Rio Grande do Norte. O projeto foi apresentado pelo secretário da Educação de Pernambuco, professor Anderson Gomes, na última segunda-feira (12) a secretária Betania Ramalho, dirigentes do Sebrae e a lideranças da área da panificação de Natal.
O projeto, já em execução em Pernambuco, tem por objetivo estimular as Escolas Estaduais a comprarem pão para a Merenda Escolar as panificadoras localizadas em suas próprias comunidades.
Tomando como base a experiência já vivida em Pernambuco e a grande abrangência da rede estadual de ensino no Rio Grande do Norte, 718 escolas em todas as regiões, o projeto contribuirá para uma maior distribuição de renda e fará os recursos públicos da merenda escolar circularem dentro do próprio município.
O projeto também terá importância na ampliação do relacionamento das Escolas Estaduais com o setor produtivo dos municípios onde estão inseridas e melhorará a qualidade da merenda escolar com repercussão na satisfação e saúde do aluno.
"O Estado deve conhecer melhor essa metodologia com as cadeias produtivas locais. O projeto é vantajoso e estabelece uma boa relação entre a qualidade do produto e o valor. Ele também prevê uma distribuição com eficiência, controle e qualidade do produto, e o acompanhamento por parte do poder público", afirmou a secretária estadual da Educação, professora Betania Ramalho.
O secretário Anderson Gomes destacou a importância do projeto do Pão nas Escolas no atendimento aos estudantes com alimento de qualidade utilizando a mão de obra local em sintonia com as associações de panificadoras no Estado. "O projeto está tendo uma boa aceitação em Pernambuco, nas escolas, nas comunidades, e junto aos panificadores. É um projeto que está contribuindo positivamente com a renda do pequeno empresário", disse o secretário Anderson Gomes.
O projeto está em sintonia com o cardápio regional e busca o fortalecimento, de forma descentralizada, do mercado vizinho a Escola. Ou seja, o pão para a merenda escolar pode ser comprado na padaria, mercearia, cantina, ou na confeitaria do bairro.
Para fazer parte do projeto, na condição de produtora ou vendedora, a panificadora deve atender com qualidade dentro das regras exigidas (incluindo higiene pública).
"Esse pode ser o primeiro passo para fomentar o desenvolvimento da pequena empresa no Estado com a oferta de participação nas compras governamentais", destacou João Hélio Cavalcanti, diretor técnico do Sebrae.
O projeto vem contribuir com um dos setores que mais empregam na economia local e também na informalidade. Hoje, o setor gera 32 mil empregos diretos e 80 mil indiretos no Rio Grande do Norte. É também o maior gerador do 1º emprego no Estado e responsável pela produção alimentícia de consumo diário da população.
Estiveram também presentes na reunião ocorrida na sede da SEEC, o presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Rio Grande do Norte, Evandro Felipe Galdino, e da Associação dos Industriais da Panificação e Confeitaria do Rio Grande do Norte, Eliezer Varela Marques
Nenhum comentário:
Postar um comentário