domingo, 31 de março de 2013
ENTREVISTA DOCENTE: Prof.ª Izabela Filgueira
Nome: Izabela Filgueira de Medeiros
Formação: Licenciatura Plena em História
Locais de Trabalho: Escolas Particulares: GEO – Garcia e
Brito, Colégio Ideal, Ciclo de Aprendizagem Positivo – CAP
Escolas Estaduais e Municipais do RN (em Mossoró e Tibau -
Estágio e contrato temporário): E.E. Vingt Rosado, E.E. José de Freitas Nobre,
E.E. Aída Ramalho, E.E. Rui Barbosa, E.M. Sagrado Coração de Maria.
1 -
Pra iniciar, como você avalia o processo educacional brasileiro?
O processo educacional brasileiro vive num
dilema, pois o nosso país não vê a educação como prioridade. O Governo quer
cidadãos que não contestem, não tenham boa educação, pois cidadãos conscientes
são sinônimo de revolução, de cobrança por melhorias. Dessa forma o professor
não precisa ser bem remunerado, os alunos e colegas de trabalho não precisam
respeitar, e os pais não veem a escola como aliada.
2 -
Segundo Paulo Freire, não existe educação sem amor. Você concorda?
É preciso ter muito amor para trabalhar de
forma quase filantrópica, passar por cima de todos os problemas e ainda
conseguir enxergar o outro como sujeito que necessita de sua ajuda, mesmo ele
achando que não precisa de você e que você é um chato.
3 -
Quais os autores que você tem como referência para desenvolver suas atividades
em sala de aula?
Paulo Freire, para mim, é o único autor que
fala com autoridade sobre educação, pois ele vê a verdadeira essência da educação.
Para ele a educação liberta.
4 –
Como se deu inicio a sua carreira em educação?
Eu sempre gostei muito de ler, e minha
família tinha uma escola. Eu tinha vontade de ser psicóloga, mas o curso de
psicologia só tinha em Natal, e eu não estava preparada suficientemente para
fazer um vestibular na UFRN, pois para fazer o vestibular precisava ter domínio
em todas as áreas e o curso que queria era muito concorrido, e eu só me
identifico com as humanas. Meu irmão me propôs fazer o vestibular na área de
Licenciatura, para poder me preparar para ensinar na escola da família, e assim
eu fiz.
Na verdade não ensinei por vocação, pois há
muitas realidades nas escolas que não concordo, não tolero hipocrisia.
Desde 1999 que ensino, entre atuações e
desistências, ensinei até 2012, onde desisti definitivamente de atuar na área
de educação, por não acreditar no modelo educacional que aí está.
5 –
Sabemos que a participação da família no processo educativo é algo complicado
de se alcançar, porém sua concretização trás muito êxito ao desenvolvimento da
aprendizagem do aluno. O que você desenvolve ou até, mesmo, sugere que seja
feito para aproximar os pais à sala de aula de seus filhos?
Para chamar atenção dos pais, é preciso
modificar primeiro a sociedade. Muitos pais veem a escola como um lugar para
garantir a bolsa escola, outros um lugar para o filho ir para não ficar por aí,
ou um lugar pra aprender a ler, escrever e contar. E há até alguns que
acreditam que a escola vai modificar a vida de seu filho, esses não precisam
ser atraídos, pois já são ativos na educação de seu filho.
Quanto a escola, precisa ter,
primeiramente, credibilidade e exemplos para mostrar a comunidade, pois o
exemplo convence. Sem essa realidade, não é possível fazer com que os pais
acreditem, nem se aproximem da escola.
6 – Como
você lida com a interdisciplinaridade na escola?
A interdisciplinaridade é um dos melhores
caminhos para transformar o conhecimento em algo concreto. Mas é muito raro
observar práticas interdisciplinares, pois os professores confundem
interdisciplinaridade com projetos interdisciplinares. Não precisa de um
projeto para agir de forma interdisciplinar, basta que haja diálogo entre as
disciplinas e pôr em prática atitudes inovadoras que tenham um respaldo real.
A dificuldade é que, os professores
reclamam da educação tradicional, mas não largam a prática de uma educação
mecanicista e conteudista.
7 – Ser
professor nem sempre corresponde as mesmas condições de trabalho, inclusive as
diferenças entre as modalidades de ensino. Você acha que atuar no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio requer uma prática diferenciada de quem atua na
educação infantil ou até mesmo nos anos iniciais do ensino fundamental?
Sem dúvida, o tratamento não pode ser o
mesmo, são níveis diferentes que precisam ser tratados de forma diferente. Nem
mesmo salas de aula de mesmo nível de ensino são iguais, cada sala de aula, ou
até mesmo, cada aluno é um mundo.
8- O
curso de pedagogia é conhecido pela criatividade que seus alunos dispõem para
realizações de oficinas literárias, oficinas pedagógicas, entre outras. Você acredita que em todos os níveis do ensino
mesmo com professores específicos, requer mais essa atividade que envolva o
aluno através da ludicidade?
Com certeza, o conhecimento é lúdico, se o
aluno não consegue abrir sua mente de forma criativa, ele vai se fechar e não despertará
habilidades adormecidas. Atividades diferentes do tradicional “quadro e giz” e
“aula expositiva” fazem com que os alunos mostrem outras formas de conhecimento
e atitudes que são cruciais ao convívio social.
9 –
Pretende fazer especialização, se sim, qual área almeja?
Já comecei duas especializações na área de
História, mas desisti. A primeira foi História do Nordeste: desisti por ser
muito rígida, era de segunda a sexta, das 7:00 às 11:20, como eu optei por ser
independente, só tinha lan house como sustento, precisava cuidar do meu negócio
e desisti.
A segunda foi em História do Brasil: era o
inverso da primeira, tinha somente aula uma vez por mês, uma disciplina por
sábado, resumida em 08 horas, faltava qualidade. Acho que não adianta estudar
só para obter um título, os cursos devem ter um mínimo de decência.
Gosto de estudar, e quero fazer
especialização, mas não na área de ensino, pois desisti de ensinar, e sim na
área jurídica.
10 –
Qual a sua mensagem para aqueles que ainda encontram-se nos bancos
universitários objetivando ingressar na carreira docente?
INÍCIO DAS ATIVIDADES DO PROERD EM PORTO DO MANGUE
Prefeitura confeccionará cartilhas do PROERD
Lenoir ao centro e a secretaria de educação
Diretores do ensino infantil e fundamental
Visando desenvolver uma ação pedagógica de prevenção às drogas e à violência nas escolas do município, a Prefeitura de Porto do Mangue, por meio da Secretaria Municipal de Educação implanta no próximo dia 11 o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) em nível local. O prefeito Francisco Gomes Batista, Titico reuniu a secretaria de educação, diretores e o coordenador do Proerd na região oeste Ibraim Vilar para a implantação do programa nas escolas municipais, atendendo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Entusiasmado com a proposta do programa, o prefeito disse que as drogas constitui um grave problema e precisa ser combatido com educação. "É fundamental para o sucesso do programa que todas deem as mãos: prefeitura, polícia, escola, família e comunidade”. A administração municipal dará todo o apoio que for preciso para que as atividades do Proerd alcance a meta desejada. O programa em Porto do Mangue está sendo implantado por meio de um convênio celebrado entre a Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte e a prefeitura. A Secretaria Municipal de Educação vai determinar os turnos nos quais as aulas serão ministradas, objetivando transmitir uma mensagem de valorização à vida, e da importância de manter-se longe das drogas.
FONTE: Portal Costa Branca
sexta-feira, 29 de março de 2013
Governadora decreta 2013 o Ano Paulo Freire da Educação do Rio Grande do Norte
A edição desta quinta-feira (28) do Diário Oficial do Estado traz o decreto da governadora Rosalba Ciarlini, instituindo 2013 como o Ano Paulo Freire da Educação do Rio Grande do Norte. A medida marca o cinquentenário da aplicação da experiência de alfabetização de adultos, desenvolvida pelo grande educador brasileiro Paulo Freire, durante o governo de Aluísio Alves, na cidade de Angicos. Ao decretar a medida, a governadora considera a necessidade e a urgência de incrementar as políticas de alfabetização de jovens, adultos e idosos, de modo a universalizar o acesso à educação em todo o território potiguar.
Para marcar o Ano Paulo Freire da Educação fica constituída uma Comissão Executiva com a finalidade de cumprir algumas metas, entre elas, destacar a memória e a experiência dos alfabetizandos e dos coordenadores do projeto desenvolvido por Paulo Freire no município de Angicos; desenvolver uma agenda comemorativa em referência aos 50 anos, a ser coordenada pela Secretaria de Estado da Educação, em conjunto com parceiros institucionais e sociais, como o Ministério da Educação; Instituições de Ensino Superior como a UFERSA, Instituto Kennedy, UFRN, UERN, IFRN, UFPB, UFPE; UNDIME, a Prefeitura Municipal de Angicos, o Fórum Potiguar de Educação de Jovens e Adultos (EJA); o Instituto Paulo Freire – IPF e entidades da sociedade civil da área da educação, entre outras.
Outro objetivo dessa comissão é elaborar o Plano Estadual de Educação de Jovens e Adultos, a ser realizado de forma democrática e participativa, incluindo professores e gestores de EJA. A construção de uma nova proposta curricular para a EJA, que integre educação, saúde, trabalho, cultura, tecnologia, meio ambiente, direitos humanos e cidadania é uma das ações concretas em que a Secretaria de Estado da Educação, em conjunto com as instituições parceiras irá realizar. “Isso significa que iremos aproveitar
esse momento de celebração para implantar mudanças importantes na reconstrução das bases de gestão da educação de jovens e adultos do Estado, seguindo os princípios políticos e pedagógicos do pensamento freireano ”, ressaltou a secretária de Estado da Educação, professora Betania Ramalho.
O decreto determina ainda a disseminação do pensamento freireano por meio de práticas de formação, produção de livros e materiais didáticos, estudos e pesquisas; e institui premiações para experiências exitosas de alfabetização e de educação de jovens e adultos realizadas por professores e gestores de EJA de escolas públicas norte-rio-grandenses, bem como para a criação de políticas públicas pelas prefeituras municipais que visem à universalização da educação para este segmento social.
FONTE:Portal da Educação
INCENTIVO E DEDICAÇÃO
Estou ficando apaixonado pelo trabalho que a professora Ozineide Dantas está desenvolvendo na Escola Idelzuite Fernandes em Gangorra. Dedicação da professora, e incentivo ao alunado, elementos que só cabem a nós educadores em busca dos melhores resultados! Parabéns!
quarta-feira, 27 de março de 2013
ICAPUÍ: Secretaria da Educação e Cultura lança o PAIC – Programa Aprendizagem na Idade Certa – e PNAIC – Pacto Nacional pela Alfabetização Na Idade Certa
Em cerimonial realizado às 19h00min do dia 15/03 (sexta), no Auditório da Secretaria da Educação e Cultura, com a presença do secretário da Educação e Cultura Mauro Marciel, vereadores, secretários, educadores (as), monitores (as), coordenadores (as), pedagogos (as) e diretores (as), foi lançado o PAIC - Programa de Alfabetização na Idade Certa e PENAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, prioridades do prefeito Jeronimo Reis e do secretário Mauro Marciel.
Mauro Marciel pediu o envolvimento e a responsabilidade de cada um no alcance das metas estabelecidas, para que o município não seja penalizado, e, mais uma vez, enfatizou a importância da união de todos para que as metas sejam homogêneas -“Não adianta Barreiras conseguir as metas e Mutamba não, não adianta Peixe Gordo conseguir as metas e Melancias não, precisamos de um trabalho homogêneo e consistente, para conseguirmos os melhores índices para o ensino do nosso município” – disse Mauro Marciel.
ENTENDA COMO FUNCIONA O PROGRAMA NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
Alfabetizar todas as crianças brasileiras até os 8 anos de idade ao fim do 3º ano do Ensino Fundamental. É esta a principal meta do Programa Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2012, que pretende envolver o País num grande esforço educacional para que o objetivo seja cumprido.
O Programa é um compromisso firmado entre a União e municípios e Estados interessados em aderir. Ao todo, 5.270 municípios e todas as unidades da Federação aderiram.
Todos os custos do Pacto ficam a cargo da União. O investimento total será de 2,7 bilhões de reais – 1,1 bilhão este ano e o restante, em 2014. Ao aderir, o ente federado, além de se comprometer, deve atuar em quatro frentes em suas redes de ensino: formação dos professores alfabetizadores; fornecimento de materiais didáticos; avaliação da alfabetização e também gestão e mobilização. O MEC também afirma que vai premiar as escolas com melhores resultados – a verba destinada para isso será de R$ 500 milhões.
Metas
A alfabetização até os 8 anos é a meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Senado. O assunto também é a Meta 2 do movimento “Todos Pela Educação”.
A idade foi estipulada, segundo o ministério, por significar o fim do ciclo de alfabetização, que dura os três primeiros anos do Ensino Fundamental. “A definição do ciclo vem de muito tempo no Brasil – teve início há mais de 20 anos, com as primeiras experiências em São Paulo, quando foi criado o ciclo básico”, afirma Cesar Callegari, secretário de Educação Básica do governo federal. “No estabelecimento do Ensino Fundamental de 9 anos, o Conselho Nacional de Educação fez questão de considerar que o 1º ano não deveria ter a alfabetização como objetivo, já que ela é um processo.”
De acordo com Callegari, o Plano de desenvolvimento da Educação (PDE) e as diretrizes curriculares nacionais do Ensino Fundamental também consideram os três primeiros anos da etapa como o ciclo de alfabetização. Ele também destaca que o programa de formação dos professores alfabetizadores tem um roteiro “claro que não ignora as diferenças entre as crianças”. “Tenho convicção que o pacto será efeito para atingirmos as metas do PNE”, afirma.
Ainda segundo o secretário, o Pacto já tem mais de 5 mil orientadores de estudos inscritos. As universidades começarão a capacitá-los no próximo mês.
Os direitos de aprendizagem para o ciclo de alfabetização, que estabelecem as habilidades e conhecimentos que as crianças devem ter adquirido ao fim da etapa, estão em discussão no MEC e devem chegar ao CNE até o final deste ano.
Diagnóstico
O Brasil tem hoje 8 milhões de crianças de 6, 7 e 8 anos de idade matriculadas em 108 mil escolas distribuídas por todo o território.
De acordo com o ministério, os dados do Censo 2010 revelam que a média nacional de crianças não alfabetizadas aos oito anos no País é de 15,2%. No entanto, os índices variam muito. Por exemplo, enquanto o Paraná tem 4,9%, Alagoas atinge 35%.
Em 2011, mais dados revelaram a importância de se avaliar o nível de alfabetização das crianças. A Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), uma parceria do Todos Pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro/Ibope, Fundação Cesgranrio e Inep, mostrou que apenas metade das crianças que concluíram o 3º ano (2ª série) aprenderam o que era esperado no período. Em leitura, a porcentagem exata é de 56,1% e em matemática, de 42,8%. Também houve grande variação entre as regiões brasileiras e entre as redes particular e pública de ensino. A avaliação foi aplicada em 6 mil escolas em todas as capitais.
Entenda como funciona o pacto
Quem pode aderir? Estados e municípios. Todos os estados e os 5.270 municípios já aderiram.
Escolas rurais estão incluídas? Sim. Todas as escolas de Educação Básica podem participar do pacto.
Quais são os compromissos que os entes federados assumem ao aderir ao pacto?
São, essencialmente, três: alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática; realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo Inep, junto aos concluintes do 3º ano do Ensino Fundamental e, no caso específico dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido.
Qual o papel de cada ente federado?
A União, representada pelo MEC, deve promover, em parceria com universidades, os cursos de formação de professores e orientadores de estudo; conceder bolsas de apoio a eles; oferecer materiais didáticos; aplicar as avaliações e distribuir a Provinha Brasil para aplicação.
Municípios e Estados têm atribuições parecidas. São elas: gerenciar e monitorar a implementação das ações; promover a participação das escolas nas avaliações externas; aplicar a Provinha Brasil; garantir a participação dos professores alfabetizadores nas atividades de formação; indicar orientadores de estudo e custear o deslocamento e a sua hospedagem para os eventos de formação; designar coordenadores para as ações do programa; disponibilizar assistência técnica às escolas e, por fim, promover a articulação do pacto com o Mais Educação, programa de Educação integral do MEC.
Deve-se ressaltar que os Estados devem apoiar os municípios nas ações do programa.
Quais são as ações estratégicas do pacto?
As ações estão divididas em quatro frentes:
- Formação dos professores alfabetizadores
O curso será presencial, com duração de dois anos – carga horária de 120 horas anuais, de acordo com o Programa Pró-Letramento. Quem comandará os encontros entre os docentes serão os orientadores de estudo. Esses orientadores, que são professores das redes de ensino, terão de fazer um curso específico de 200 horas anuais em universidades públicas que participam do pacto. O MEC recomenda que eles sejam escolhidos entre os tutores do Pró-Letramento.
- Fornecimento de materiais didáticos
São livros didáticos, manuais do professor, obras pedagógicas complementares e acervos de dicionários de língua portuguesa que serão oferecidos por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). As obras de referência de literatura e de pesquisa serão entregues pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE)
Também haverá jogos pedagógicos de apoio à alfabetização; obras de apoio pedagógico aos docentes e tecnologias educacionais de apoio.
O material oferecido será de acordo com a quantidade de turmas de alfabetização na unidade de ensino.
- Avaliação
Serão três medidas nesse âmbito. A avaliação processual, por exemplo, será discutida nos curso de formação. Ela pode ser realizada pelo docente em sala de aula, de forma interna.
Também haverá um sistema informatizado para inserir os resultados da Provinha Brasil de cada criança, o que deve ser feito pelos professores – antes, os resultados ficavam conhecidos apenas dentro da escola.
Por fim, o Inep vai aplicar em todas as turmas de concluintes do 3º ano, uma avaliação externa universal. A ideia é medir o nível de alfabetização ao final do ciclo. A responsabilidade – e, portanto, os custos – é do MEC. As provas começam no ano que vem e os resultados só estarão disponíveis a partir de 2014.
- Gestão e mobilização
O pacto pretende formar um arranjo institucional para ser gerido. São quatro frentes: comitê gestor nacional; coordenação institucional em cada estado; coordenação estadual e coordenação municipal (as duas últimas monitoram e acompanham as ações do programa em suas redes).
terça-feira, 26 de março de 2013
Prefeitura de Tibau RN anuncia pagamento antecipado dos Funcionários Públicos.
O prefeito da cidade de tibau, Josinaldo Marcos anunciou a antecipação do pagamento dos servidores Públicos Municipais. De acordo com informações da prefeitura, a previsão é que os salários serão liberados até Quinta feira da semana que vem, dia 28 de Março onde o executivo pretende manter o pagamento em dias todos os meses até no máximo dia 30-31 de cada Mês.
De acordo com a Secretaria de finanças , O Sr.Filho Cunha, Josinaldo já determinou aos secretários de Administração, Educação e Saúde e demais secretariados, para que providenciem os processamento antecipado de suas folhas para que o pagamento seja iniciado na data citada acima que é dia 28. Segundo a Secretaria de Educação, no seu departamento a folha já se encontra praticamente concluída.
Josinaldo também anunciou que a partir de Março pagará o décimo terceiro salário no mês de aniversário do servidor.
“Entendemos que a garantia e o agendamento do pagamento deixa o nosso servidor mais seguro para realizar suas compras tendo a certeza que poderão também honrar seus compromissos”, disse o gestor.
A Prefeitura tem até o 5º dia útil de cada Mês para efetuar o pagamentos dos servidores.
PNLD Campo 2013: Coleção Girassol
Alunos do Ensino Fundamental I de escolas públicas rurais em todo o Brasil receberam, agora em 2013, novos materiais didáticos, voltados para a realidade do ensino no campo. Estas obras foram selecionadas dentro do Programa Nacional do Livro Didático do Campo (PNLD Campo) e, a partir do ano que vem, vão substituir os materiais utilizados hoje nestas escolas, que são seriadas ou multisseriadas (ou seja, têm alunos de idades e seres diferentes em uma mesma sala).
A coleção Girassol – Saberes e fazeres do campo – é a obra da Editora FTD aprovada no PNLD Campo 2013. Primeira e única criada para a Educação do Campo, ela não foi adaptada, mas pensada 100% para a realidade do professor do campo. Você pode conhecê-la melhor em nosso hotsite.
As escolas têm o período de 12 a 20 de dezembro para escolher suas obras no Guia do Livro Didático do PNLD Campo, que contem um resumo das coleções. Ele está disponível a partir de hoje, 5, no portal eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), onde também será feita a escolha.
Sobre o Programa
As obras do PNLD Campo contemplam a Alfabetização Matemática, Letramento e Alfabetização, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, integradas em coleções multisseriadas ou seriadas, disciplinares, interdisciplinares ou por área do conhecimento.
A distribuição destes materiais foi determinada pela Resolução nº 40/2011 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que o indica, juntamente à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) como os responsáveis pela elaboração dos editais de convocação, avaliação e seleção dos livros.
NOTA DO BLOG
As unidades de ensino vinculadas ao Centro de Ensino Rural Prof.ª Aldenora Barbosa em Tibau receberam no início deste mês e nossos professores já estão desenvolvendo as atividades do acervo com seu alunado.
TRABALHANDO COM A FÁBULA
Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: – No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: – No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
NOTA DO BLOG
Com essa fábula pode-se trabalhar de uma maneira interdisciplinar, abrangendo os aspectos literários ou linguísticos, os aspectos históricos as características dos seres vivos, entre outros.
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