quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

BRASIL AVANÇA EM MATEMÁTICA MAS FICA EM 58º NO RANKING DO PISA

Brasil avança em matemática mas fica em 58º no ranking do Pisa

O Brasil ficou em 58º lugar entre 65 países no ranking do último Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2012, divulgado no início do mês. Apesar da colocação baixa, o país teve um dos maiores crescimentos na nota de matemática da avaliação, saltando de 356 pontos em 2003 para 391 pontos em 2012.
O Pisa é uma prova aplicada de três em três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Econômico (OCDE) que avalia competências em leitura, matemática e ciências. Participam alunos de 15 anos de idade de escolas públicas e particulares. A cada edição é dada ênfase a uma área específica – em 2012, foi matemática.
Os resultados divulgados mostram que o Brasil ocupa o 58º lugar em matemática, o 55º lugar em leitura e o 59º em ciências.
A nota de matemática, o maior destaque brasileiro, é inferior à média geral da OCDE e está no mesmo nível de Albânia, Jordânia, Argentina e Tunísia; abaixo do Chile, México, Uruguai e da Costa Rica; mas superior a Colômbia e Peru.
O exame divide os níveis de proficiência de cada área em seis partes, sendo que o sexto nível é atingido por comente 4,2% do total geral de participantes do Pisa. O Brasil está no nível 1 – cerca de 60% dos alunos estão no nível 1 ou abaixo dele e aproximadamente 20% atingiram o nível 2. A taxa de participantes nos níveis de 3 a 6 não atinge 20%.
Leitura
Na área de leitura, o País saltou de 396 pontos em 2000 para 410 pontos em 2012, atingindo o mesmo nível de Colômbia, Tunísia e Uruguai e também abaixo da média da OCDE. O desempenho brasileiro está abaixo de Chile, Costa Rica e México e acima do Peru e da Argentina.

Ciências
Em ciências, a Educação brasileira cresceu de 390 pontos em 2006 para 405 em 2012. A pontuação é inferior à média da OCDE e está atrás de Chile, Costa Rica, Uruguai e México, porém à frente do Peru. Desde 2006, o desempenho brasileiro saiu dos 390 pontos e chegou aos 405 em 2012. O estudo mostra que cerca da metade dessa evolução deve ser atribuída a mudanças demográficas e socioeconômicas da população.

Diagnóstico
O exame dá destaque para dados referentes ao fluxo do sistema educacional dos países participantes. No caso do Brasil, entre 2009 e 2012, a taxa de repetência caiu de 40,1% para 37,4%. Também houve aumento percentual de estudantes matriculados: em 2003, 65% dos jovens com 15 anos frequentavam a escola. Em 2012, esse mesmo número chegou a 78%.

Investimento
Os dados da OCDE também mostram um quadro alarmante sobre os investimentos na área. O Brasil investe em média US$ 26.765 por estudante entre 6 e 15 anos, valor equivalente a um terço da média da OCDE, de US$ 83.382. O valor brasileiro também é apenas um pouco mais da metade do que o organização indica como investimento mínimo por aluno, US$ 50 mil.

O desempenho do Brasil e a metodologia da prova foram bastante discutidos pela imprensa nacional e internacional.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Funcionários do Centro de Ensino Rural participam de confraternização em passeios pelo Ceará.

Os funcionários do Centro de Ensino Rural de Tibau participaram de um passeio de confraternização no estado do Ceará. Os profissionais, passaram o dia no Sítio Cumbe em Aracatí-CE, após o almoço, fizeram um tour pelos pontos turísticos do centro da cidade e de lá seguiram para a praia de Canoa Quebrada. A iniciativa partiu do diretor da instituição, professor Joaquim Marques Neto com o intuito de unir os profissionais para uma reflexão natalina e sobre o ano letivo e claro, com muito lazer e turismo.




















A Reprovação Escolar.


"Nunca deixei que o período que passei na escola interferisse na minha educação."
(Mark Twain )

RESUMO
Não se pode responsabilizar somente o aluno pela reprovação escolar, pois ele não é o único sujeito do processo. Cabe também ao professor a responsabilidade pela reprovação do aluno, já que ele é o principal responsável por não ter conseguido incentivar o educando a desenvolver hábitos que motivem a sua aprendizagem. Todos podem ser motivados e o professor deve descobrir o que motiva o seu aluno a aprender, para evitar a reprovação.
(PALAVRAS-CHAVE: reprovação, escolar, aluno, professor, aprendizagem, educação)

Durante um jogo quando um time perde, quem é responsabilizado? O técnico ou os jogadores? Se cair um prédio, será responsabilidade de quem? Do engenheiro responsável pela obra ou dos pedreiros? Em uma escola, quando ocorre a  reprovação de um aluno, quem deve ser responsabilizado? O aluno ou o professor?
A reprovação escolar tem sido discutida ao longo do tempo, muitos fatores são conhecidos, outros tantos supostos, mas não podemos negar a responsabilidade enquanto professor quando um aluno é reprovado. Para Silva, a reprovação é um instrumento covarde, pois joga toda a culpa das mazelas da Educação justamente no elo mais fraco da corrente - o aluno.
Segundo Rosa (2002 p. 152): "a maneira de compreender a educação mudou com Rogers - o ensino que era centrado no professor, passa a ser centrado no aluno". Mas nem por isso o professor deve ter a sua responsabilidade tirada de fora, pois "a aprendizagem é significativa quando o aluno percebe a relevância do que estuda" (Rosa, 2002 p. 154).
E cabe ao professor mostrar ao aluno a relevância do que está aprendendo. Vale perguntar, por que ocorre a reprovação? O que deu errado?
- O aluno não tinha interesse, diria o professor;
- O professor era ruim, diria o aluno;
- Os conteúdos eram chatos...
Mas, pessoalmente, acredito que o maior responsável pela reprovação do aluno seja o professor, claro, com algumas raras exceções. Mas por que? Se o aluno não tem interesse, deve o professor despertar o interesse do conteúdo. Conforme artigo de Bühler (2007 p.49),  o compromisso docente "é o de buscar uma aproximação com seu aluno no sentido de identificar suas reais possibilidades de aprendizagem".
Freire (2007, p. 47) coloca que "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção". Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face a tarefa que tenho - a de ensinar e não a de transferir conhecimento.
Rosa (2002, p. 28) cita que "para que ocorram as aprendizagens, é necessário um estado de alerta (moderado), impulso, vontade e desejo de aprender, ou seja, motivação".
Todos os indivíduos são de alguma forma motivados. Ao educador, cabe descobrir a rota de como chegar ao aluno. O incentivo que ocorre em sala de aula deve ser suficientemente forte e eficaz, de forma a envolver o aprendiz na situação de aprendizagem, oportunizando a ocorrência de mudanças desejáveis.
Cabe ao professor despertar no aluno o interesse pela aprendizagem e motivá-lo para aprender, pois desta forma o conhecimento não estará somente sendo transferido, mas também aprendido.
De acordo com artigo de Novakoski, muitas escolas excluem seus alunos com provas, que são instrumentos para classificar os alunos e nada mais. Conhecimento não pode ser medido por notas e, se assim o fizermos, estaremos correndo um grande risco de afastarmos as pessoas da escola, pois a mesmas não está preparada para avaliar as diversas inteligências e capacidades que os alunos têm.
Se o aluno não se encaixa dentro daquilo que a escola quer, ele é taxado como não inteligente, como alguém que não sabe nada, e até, eu ousaria dizer, "burro". Não tenho a pretensão, em nenhum momento, de tirar a responsabilidade do aluno com a sua reprovação, e existem casos em que o aluno é o único responsável, mas suponho que esta responsabilidade deva ser dividida com os professores, que como educadores devem ser capazes de identificar o possível problema de reprovação na sua classe antes que ocorra.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dificilmente se chegará em um consenso sobre reprovar ou não um aluno, mas podemos destacar que a reprovação nada acrescenta ao educando e de maneira nenhuma a aprovação coloca este aluno como melhor, ou mais inteligente que aquele que foi reprovado. Na melhor das hipóteses, a aprovação apenas mostra que aquele que foi aprovado conseguiu melhor memorizar os conteúdos que lhe foram apresentados, mas não é fator de superioridade frente aquele que foi reprovado.
É claro que a aprovação escolar evidencia bons hábitos de estudo e memorização. "A reprovação não é uma experiência agradável, porém, não é um motivo que deve desabonar o estudante pois, às vezes, esta pode servir para que ele aprenda o valor do estudo e desenvolva métodos mais eficientes no próximo ano escolar".
Espero que este artigo seja útil para que nós professores possamos refletir sobre os problemas da reprovação escolar e tentar, se não eliminar, ao menos diminuir.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÜHLER, Caren. O professor como mediador nas relações entre aluno e a realidade. Organização do Trabalho Pedagógico. Organização Ana Jamila Acosta, Canoas: Ed ULBRA, 2007. 157 P. (Caderno Universitário; 427).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2007 (Coleção Leitura).
NOVAKOSKI, Hermes José. Reprovação escolar. Disponível porhttp://br.geocities.com/hermes_filosofia/reprovacao em 03 Dez 2007.
ROSA, Jorge La. Psicologia da Educação: o significado do aprender. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002
REPROVAÇÃO escolar o que deu errado. Disponível por http://usuarios.cmg.com.br/~hp-psicologa/temas/tema3.html em 03 Dez 2007.
SILVA,  Mauro A.  ? Reprovação escolar é covardia. Coordenação Grêmio SER Sudeste. Disponível porhttp://www.geocities.com/coepdeolho/COE02502.htm em 03 Dez 2007.

SER PROFESSOR OU ESTAR PROFESSOR?

Lidia Maria Kroth

Até que ponto estará o professor realmente consciente do seu papel, dos seus direitos, deveres, responsabilidades e atividades inerentes à função?
A consciência de si, e da realidade concreta que o cerca, o conhecimento de seu papel frente a esta realidade, vão dar validade e significação à história do homem. No entanto, o homem nasce dentro de um mundo já interpretado e criado. Este fato propicia uma certa alienação e despreocupação com a análise e reflexão deste mundo. 
Segundo Heloisa Lück  (1982), “o homem se torna acrítico, mais receptor que transmissor, mais paciente que agente. É necessário interferir neste contexto. Sendo assim, cabe à educação estimular e promover a formação da consciência, ou seja, estabelecimento de identidade pessoal do homem e compreensão de seu relacionamento com o mundo. Este processo não pode ser considerado acabado e sim entendido como dinâmico e um constante “dever ser”. Deve despojar-se de preconceitos e subjetividade. “
A autora cita alguns elementos que interferem na formação da consciência: 
- intencionalidade – predisposição do individuo de compreender, interpretar e explicar os fatos;
- capacidade perceptiva – quanto mais adequada e objetiva for a capacidade de percepção, maior será a correspondência da consciência com o fato real;
- operações mentais – determinam a superioridade, flexibilidade e nível de conscientização;
- historicidade e temporalidade – estabelecem o espírito da consciência e do ato consciente;
- julgamento moral – os valores formam parte primordial da consciência que a pessoa elabora de si e do seu mundo.
Mosquera (1978) afirma que “a vida autentica inicia quando nos negamos a permanecer na alienação e na desumanização e caminhamos rumo a uma vida consciente, autêntica e mais humana. O processo educativo deve ter como função primordial à formação da consciência do indivíduo, entendida como conscientização do homem enquanto homem e não orientado por uma ideologia política. Não se trata de doutrinação, mas sim ensinar a pensar e não, o que pensar. Deve possibilitar ao homem aumento de sua capacidade e liberdade de escolha.”
Conforme as citações acima, o homem tendo uma maior consciência de si torna-se um ser crítico, atuante e transformador do mundo que o cerca sendo importante a observação de tudo o que esta ao ser redor.
O sentimento de identidade do homem inicia quando ele concebe o mundo exterior como coisa separada e independente dele, quando começa a tomar consciência de si mesmo, como sujeito de suas ações, quando é capaz de dizer,  EU SOU.
Na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoais e expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Neste sentido, quanto mais clara e precisa a definição das metas da profissão, mais objetivo e definido será o desempenho deste profissional.
O posicionamento do professor deve incluir uma ética profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações de pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma autêntica identidade apoiada em valores significativos.
Diversas experiências auxiliam no levantamento desta hipótese e acredita-se que o espaço existe, basta que os profissionais se disponham realmente. Cabe enfatizar que o desempenho do papel do educador faz com que sua proposta seja, efetivamente, na educação.
Em toda a ação do professor é necessária uma reflexão contínua sobre a realidade que o cerca, possibilitando-lhe um posicionamento profissional mais adequado. Ter sempre presente em suas atividades os princípios que servem de suporte ao processo de orientação, levando-o a uma ação mais consistente e coerente.
Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, têm por função fundamental mobilizar os diferentes saberes dos mesmos.
Partindo da condição comum de educadores, cada um desempenha tarefas específicas, capacitado pela habilitação específica, cujo sentido é dado pelos fins comuns.
A investigação sobre a realidade vivencial do aluno e sua percepção desta realidade deve ser o ponto de partida e o fio condutor do processo pedagógico.
O professor através da investigação sobre a realidade, percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmas, mas meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influir para que o aluno aprenda.
O desenvolvimento de uma concepção  crítica de educação comprometida com a realidade social e com sua transformação não prescinde do planejamento. Planejar envolve, em sua base, compreender a realidade em todos os seus desdobramentos, tanto de tempo, quanto de espaço.
É importante, ter em mente, que de nada valem as boas idéias, se não vierem a revestir ações que as ponham em prática.

Conheça o Programa Atleta na Escola

O Brasil irá sediar, em 2014, a Copa do Mundo de Futebol e, em 2016, as Olimpíadas e Paraolimpíadas. Tendo em vista este cenário esportivo ímpar na história brasileira, o Programa de Formação Esportiva Escolar surge com o objetivo incentivar a prática esportiva nas escolas, democratizar o acesso ao esporte, desenvolver e difundir valores olímpicos e paraolímpicos entre estudantes de educação básica, estimular a formação do atleta escolar e identificar e orientar jovens talentos. 
O Governo Federal, em parceria com os Estados, Distrito Federal e Municípios, com o intuito de alcançar os objetivos expostos, lança o Programa de Formação Esportiva Escolar composto de duas ações:

1) Jogos Escolares: competições que identificarão talentos na modalidade de atletismo;
2) Núcleo de Esporte Escolar (NEE): acolhimento dos talentos identificados nos jogos escolares. 

Os jogos escolares são compostos de quatro fases consecutivas de competição. São elas:

a) Fase escolar: realizada em todas as escolas que demonstrarem interesse em participar do programa desde que precedida pela adesão de sua Secretaria de Educação; 
b) Fase municipal–regional: realizada por municípios de 100 mil ou mais habitantes e pelos estados em cidades com menos de 100 de cem mil habitantes através de uma composição regional a ser definida pelo governo estadual; 
c) Fase estadual: realizada pelo governo estadual;
d) Fase nacional: realizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro.


Nesta ordem, cada fase é classificatória para a etapa posterior, de modo que somente os melhores atletas de cada estado alcançam a competição nacional — Jogos Escolares da Juventude — a ser realizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) em setembro (para estudantes de 12 a 14 anos) e novembro de 2013 (para estudantes de 15 a 17 anos).

Mensagem de Boas Festas aos nossos queridos leitores!

Participação das Escolas Rurais no Cortejo da Liberdade. Tibau 18 anos.

As escolas rurais de nosso município também deram sua contribuição no cortejo da liberdade, a Escola Idelzuite de Gangorra representou o ato de emancipação de Tibau da sua mãe Grossos e a Microrregião de Mossoró. Já a Escola Maria Helena de Gado Bravo representou de maneira brilhante a literatura infantil e sua importância no processo de leitura. Foi uma maravilha!