Joaquim Marques de Oliveira Neto
Antônia Poliana Ferreira de Oliveira
Elisiane França de Oliveira
Paloma Kézia Gomes de Moura
As tecnologias da informação e comunicação já fazem parte do cotidiano de professores e alunos de qualquer escola, seja por meio de computador, televisão via satélite ou até mesmo, o celular. Porém, se exige um treinamento dos profissionais de educação para que estas ferramentas possam vir a auxiliar o ensino e a construção do conhecimento de maneira sólida e eficaz, valendo a ressalva de que essa problemática é de abrangência universal.
Até os dias atuais não existem fontes seguras que possam detectar se as tecnologias são utilizadas de maneira correta nas escolas brasileiras, porém vale salientar que segundo censos educacionais realizados pelo INEP, a maioria das escolas públicas já dispõe de uma série de tecnologias, mas isto não revela o uso adequado das mesmas, ficando nítido que ainda não se consegue desenvolver de forma significativa, metodologias que encaminhem os professores a fazerem uso dessa ampla gama de recursos que devem servir de bom uso no ambiente educacional ou escolar.
Para que esse quadro venha a se reverter, será necessário desenvolver políticas públicas que incentivem as tecnologias em sala de aula, sendo que estas precisam ter um comportamento fundamental de formação continuada de professores, fazendo com que a tecnologia seja incorporada no currículo escolar e não vista apenas como um simples e eventual recurso didático a ser trabalhado, o que deve ser feito de fato, são práticas que as fortaleçam e façam com que haja sua consolidação em definitivo, devendo ser pensado, a construção de conteúdos inovadores, utilizando todo o potencial desses.
Os dados pesquisados mostram que, infelizmente, ainda é muito retrógrada a formação dos educadores com competências e habilidades no uso das tecnologias na escola, apesar dos programas de formação continuada ofereçam um vasto índice de atualização daqueles profissionais que já estão em serviço, ainda é necessário um pensamento sobre uma expansão dos estudos tecnológicos neste campo.
As relações dentro da sala de aula tem mudado com a chegada da tecnologia, ganhando uma nova dinâmica, tudo isso porque os alunos dispõem de um número de informações mais extensos e, dessa maneira, as trazem para escola, e consequentemente acaba por transformar a relação entre professor e aluno, tornando-a mais colaborativa na construção dos saberes e menos autoritária.
Muito se discute, se o fato de países possuírem uma alto nível educacional implicasse na integração das novas tecnologias mais rapidamente, porém não é totalmente verídico, pois é o caso, por exemplo, quando ocorrem em países que não estão em desenvolvimento, assembleia com discussões sobre como melhor usar a tecnologia e como treinar os professores, isto é uma problemática a assola todo o planeta, é um fenômeno chamado “Gap Geracional”, onde os professores não nasceram informatizados, enquanto os alunos sim.
O que acontece na incorporação da tecnologia na escola é uma resistência por parte dos profissionais, não por acreditarem que a mesma seja maléfica, mas no sentido de que não sabem utilizarem as novidades, não se trata de não saber manusear um computador, mas a questão é como usar esses recursos para fins pedagógicos.
Nesta perspectiva, cabe aos sistemas educacionais vigentes, fortalecer as políticas públicas já existentes para este campo de discussão e, através de estudos realizados, elaborarem projetos, campanhas ou programas que objetivem uma expansão de utilização desses recursos para as atividades escolares educacionais
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