Nesta edição, a coluna "Entrevista Docente", entrou em contato com a professora Maria Célia, esta desempenha funções docentes há 25 anos. Nesta entrevista, a docente, nos revela fatos que muito contribuem para o desenvolvimento na profissão de educador. Confira.
Nome: Maria Célia Moura de Oliveira
Formação: Ensino Superior, Licenciatura em Pedagogia. (cursando)
Locais de Trabalho: (escolas ou instituições educacionais): Colégio Sagrado Coração de Maria.
1 - Pra iniciar, como você observa o processo de avaliação educacional brasileiro?
A avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem e tem espaço muito amplo nos processos de ensino, é um dos principais mecanismos dentro escola, mas ainda a muito o que estudar sobre essa prática pedagógica, pois muitos educadores ainda usam a nota como única ferramenta para avaliar esquecendo de ver seu aluno como um todo, seus valores,seus objetivos e seus conhecimentos prévios.
2 - Segundo Paulo Freire, não existe educação sem amor. Você concorda?
Sim concordo. Na nossa escola encontramos alunos carentes, que tem uma família desestruturada e procura em nós professores esse afeto que falta dentro de casa, e porque não introduzir o afeto dentro das nossas aulas, como é importante o olho no olho, qualquer forma de carinho e vai ajudando ao nosso aluno a se comunicar e assim quem sabe melhorando sua aprendizagem.
3 - Quais os autores que você tem como referência para desenvolver suas atividades em sala de aula?
Piaget, Vigotsky, Paulo Freire, Rubens Alves e tantos outros quem venham contribuir não somente com a educação dos nossos alunos, mas também com o nosso crescimento profissional.
4 – Sabemos que a participação da família no processo educativo é algo complicado de se alcançar, porém sua concretização trás muito êxito ao desenvolvimento da aprendizagem do aluno. O que você desenvolve ou até, mesmo, sugere que seja feito para aproximar os pais a sala de aula de seus filhos?
Acredito que mesmo sendo uma forma antiga as reuniões de pais e mestres ainda seja a melhor forma de se trazer os pais até a escola, mas o contato diário também ajuda bastante, pois a escola está de portas abertas nossa segunda casa.
5 – Você está concluindo pedagogia, você acha que a formação nesta área favorece um melhor empenho docente?
Sim, já trabalho a algum tempo na área, tenho a prática, mas a formação está sendo muito importante para melhorar ainda mais meu desempenho dentro da sala de aula e podendo contribuir ainda mais com o ensino/aprendizagem dos meus alunos.
6 – Você possui o curso de magistério. O que este riquíssimo e extinto curso, tem de diferente do curso de pedagogia?
Sim tenho o magistério, e como você disse foi riquíssimo e me ajudou está onde estou hoje, a diferença é que a formação acadêmica você ver de forma mais aprofundada, mais teorias, e no magistério tem estágio, e estávamos sempre nos preparando para prática dentro do curso:as metodologias,preparávamos o material de suporte pedagógico ,em fim esse curso maravilhoso e difícil de esquecer.
7- Você atua na Educação Infantil. Como você avalia a importância da criança chegar já cedo na escola?
Concordo sim com a Educação Infantil, acho maravilhoso trabalhar com crianças dessa idade, mas acho que estão colocando as crianças muito cedo nas escolas, e fazendo com ela esqueçam o ambiente familiar, onde aprenderiam bastante, mas com a sociedade sempre em transformações as famílias estão também saindo de casa e não tendo tempo para seus filhos, cabendo muitas vezes a escola fazer os dois papeis escola/família.
Por isso que nosso mestre Paulo Freire defende tanto em seus livros que “Não se pode falar de educação sem amor”.
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